Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 21494
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Agrárias |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS2 |
| Setor | Departamento de Agronomia |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Emanuelle Barboza Rozaes |
| Orientador | ARIANA MOTA PEREIRA |
| Outros membros | Cínthia Ferreira Martins, Renata Ranielly Pedroza Cruz, Rodrigo Ferrari de Oliveira |
| Título | Uso de Permanganato de Potássio na Conservação Pós-Colheita de Hastes Florais de Epidendrum ibaguense Kunth. |
| Resumo | O Epidendrum ibaguense Kunth é uma orquídea amplamente utilizada como flor de corte devido à sua beleza e durabilidade. No entanto, como outras espécies ornamentais, sofre com a senescência precoce após a colheita, o que compromete a sua vida útil comercial. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de permanganato de potássio (KMnO₄) na conservação pós-colheita das hastes florais da espécie. As hastes foram colocadas em vasos com água, dispostos no interior de campânulas contendo sachês com 0,25; 0,50; 0,75 e 1,0 g de KMnO₄, além de um tratamento controle (sem o composto). As avaliações foram realizadas diariamente, observando-se a taxa de abscisão e de murcha das flores. De acordo com os dados obtidos, no quarto dia de avaliação, observou-se que as hastes florais tratadas com permanganato de potássio apresentaram uma taxa de abscisão inferior a 30%, enquanto nos tratamentos controle essa taxa superou 80%. No sétimo dia, todas as flores dos tratamentos controle já haviam sofrido abscisão, ao passo que nos tratamentos com permanganato a taxa permaneceu inferior a 70%. Entre as doses aplicadas, observou-se que a maior concentração do composto (1gL⁻¹) resultou em uma taxa de abscisão de aproximadamente 38%, contrastando com a menor dose (0,25 g L⁻¹), que apresentou taxa próxima a 60%. Esses resultados indicam que o permanganato de potássio foi eficiente em retardar a abscisão floral. Além disso, em relação à murcha das flores, constatou-se que, no terceiro dia após a colheita, as hastes do tratamento controle apresentavam 100% das flores com sinais visíveis de murcha. Já nas hastes tratadas com permanganato de potássio, mesmo no sétimo dia, as menores dosagens apresentaram cerca de 90% de flores murchas, enquanto nas maiores dosagens esse percentual foi reduzido para aproximadamente 70%. Assim, os dados demonstram que o permanganato de potássio também foi efetivo na redução do índice de murcha, contribuindo para a preservação da qualidade pós-colheita das flores de E. ibaguense. O permanganato de potássio atua como agente absorvente de etileno, gás associado à senescência floral, sendo sua eficácia diretamente relacionada à dose aplicada. Os resultados obtidos permitiram indicar a concentração ideal do produto para prolongar a durabilidade pós-colheita de E. ibaguense, contribuindo para práticas mais eficientes na cadeia produtiva de flores tropicais. |
| Palavras-chave | abscisão, permanganato de potássio, floração |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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