Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21299

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS4
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Matheus Henrique Rodrigues Saraiva
Orientador DOIARA SILVA DOS SANTOS
Outros membros Joathan Bruno de Souza Fábre
Título Aplicação de conteúdos não convencionais na experiência de pibidianos em aulas de educação física.
Resumo INTRODUÇÃO: Durante o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), do núcleo de Educação Física (EF), da Universidade Federal de Viçosa, foram desenvolvidas aulas a partir do plano de ensino construído pelos bolsistas do Pibid (ID's). Este relato de experiência se refere às aulas ministradas para turmas do ensino fundamental II (anos finais) de uma escola pública. OBJETIVOS: Este relato tem por objetivo compartilhar a experiência de planejar e ministrar aulas de dança vide a inexperiência dos ID's com o conteúdo, bem como, a resistência dos alunos daquela cultura escolar. METODOLOGIA: Foram utilizados planos de aula de dança produzidos e aplicados pelos ID's, bem como suporte de literatura acadêmica para refletir as vivências de ensino na cultura escolar. A princípio, iniciamos o conteúdo sem foco nos passos técnicos de dança, e sim em seus fatores constituintes, tais como: ritmo, expressão e coordenação. Dessa forma, a primeira aula, objetivou que os alunos aprendessem o significado do ritmo (conceitualmente), além de identificá-lo em diferentes músicas. Realizou-se, também, um jogo da memória com passos únicos, praticando brevemente passos de dança. Na aula seguinte realizamos uma adaptação da amarelinha africana, na qual os alunos deveriam pular no ritmo das músicas tocadas de forma coordenada, cumprindo assim, os objetivos que propusemos para uma vivência inicial das danças. RESULTADOS: Foi possível observar que o medo inicial dos ID's de dar aulas de dança advém não só da inexperiência com o conteúdo na trajetória pessoal e na formação acadêmica, mas também da resistência dos alunos da escola. Furtado e Borges (2020) atribuem isso, em parte, à não legitimidade da EF como disciplina. Os alunos da escola não percebem a EF como um disciplina legítima com vários conteúdos, mas sim como uma recreação. Rosário e Darido (2005) constataram que poucos professores investem em conteúdos diferentes do esporte na EF. Os principais motivos são: a falta de domínio e a resistência dos alunos. A cultura escolar esportivista é uma das causas dessa resistência. Contudo, nestas aulas no PIBID houve menor resistência do que o esperado, característica daquela cultura escolar que mobiliza a participação nas aulas de EF, independente do conteúdo. Isso favoreceu a aplicação das aulas, juntamente com um planejamento que não exigia técnicas, o que poderia causar receio por não saber dançar e, assim, evasão das aulas. A estratégia didática priorizou a dança em seus conhecimentos constitutivos. CONCLUSÃO: A diversificação de conteúdos na EF escolar é um desafio, porém, com estratégias didáticas, podemos abordar conteúdos como a dança nas aulas, para que os alunos reconheçam o que podem aprender a partir desse conteúdo. Além disso, a não experiência prévia de professores com um conteúdo não os impossibilita de ministrar esse conhecimento. Isso é possível a partir de investimento pedagógico em estudo e estratégias metodológicas.
Palavras-chave Educação física, Escola, Inexperiência.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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