Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21287

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Ana Júlia Oliveira Macedo
Orientador WELLINGTON SOUTO RIBEIRO
Outros membros Anderson da Silva Mota Meireles, André Luiz dos Santos Timóteo, Gabriel Spitza de Azevedo, JACKSON MIRELLYS AZEVEDO SOUZA
Título Curva de crescimento, tempo para atingir a maturidade hortícola e qualidade pós-colheita de frutos de lichia “Bengal” oriundos de plantas sob protocolo de indução floral
Resumo A coloração do pericarpo e o teor de sólidos solúveis totais são atributos de qualidade que auxiliam na definição do ponto de colheita. No entanto, esses parâmetros são influenciados por fatores edafoclimáticos e práticas agronômicas durante a pré-colheita. Assim, compreender a curva de crescimento e maturação dos frutos auxilia na determinação da maturidade hortícola, assegurando qualidade e maior durabilidade pós-colheita. A colheita realizada no momento oportuno impacta diretamente o rendimento e a produtividade, uma vez que evita perdas associadas ao atraso na colheita. Dessa forma, o objetivo foi caracterizar a curva de crescimento de frutos de Litchi chinensis cv. Bengal, levando em conta as condições edafoclimáticas e os tratos culturais específicos para indução floral na microrregião de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Ramos produtivos foram previamente marcados em cinco plantas distribuídas aleatoriamente em seis setores, com avaliações realizadas até o final da colheita. Para o cálculo do acúmulo térmico, foram utilizados dados obtidos de uma estação meteorológica. Foram determinados o intervalo de emergência das estruturas florais e o florescimento (IDEF), bem como o dia de plena floração (DPF). A colheita dos frutos foi iniciada aos dezoito dias após a antese (DAA), com avaliações semanais dos seguintes parâmetros: diâmetro polar (DP), diâmetro equatorial (DE), massa fresca (MF), massa seca (MS%), taxa de crescimento relativo da massa fresca (TCRMF) e da massa seca (TCRMS). Aos 67 DAA, amostras foram coletadas para análise de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT), potencial hidrogeniônico (pH) e a relação SS/AT (Ratio). As médias obtidas foram submetidas à análise de regressão, sendo os modelos ajustados com base no coeficiente de determinação e na coerência fisiológica dos dados. Foram identificados cinco fluxos distintos de floração, sem diferença significativa entre o IDEF e o DPF. O acúmulo térmico médio até a maturação foi de 460 °GDD. Os valores de DE e DP apresentaram crescimento contínuo ao longo dos dias e dos graus-dia até a maturação dos frutos. A MF inicialmente mostrou comportamento inverso ao dos diâmetros, tanto em dias quanto em graus-dia, mas passou a aumentar com a progressão do desenvolvimento dos frutos. Em contrapartida, os valores de MS foram mais elevados nas semanas iniciais, seguidos de declínio gradual até a maturidade fisiológica. As taxas relativas de crescimento (TCRMF e TCRMS) apresentaram tendência decrescente até os 95 DAA. Durante o desenvolvimento dos frutos, os teores de SST, pH e o Ratio apresentaram aumento progressivo, enquanto a AT diminuiu com a proximidade da colheita. A maturidade hortícola dos frutos de lichia cv. Bengal, cultivados na microrregião de Belo Horizonte, foi atingida a partir dos 102 dias após a antese.
Palavras-chave Indução floral, Flexibilização da safra, Reguladores vegetais.
Forma de apresentação..... Painel
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