Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21168

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Iara Cristina Raddatz
Orientador RODRIGO OLIVEIRA DE LIMA
Outros membros Eduardo Junior Ferreira, Gabriela dos Santos Pereira, Pedro Henrique Sousa Almeida, Willian Martins Silva
Título Variação genotípica entre híbridos testcrosses de milho com background genético tropical e temperado
Resumo A variabilidade genética é necessária e essencial para o sucesso de um programa de melhoramento. Com base nisso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade genética de híbridos testcrosses de milho do Programa Milho-UFV para um conjunto de vários caracteres. Os híbridos foram avaliados nas safras 2023/24 e 2024/25, em Coimbra-MG e Viçosa-MG. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos incompletos com duas repetições. Avaliaram-se 19 caracteres agronômicos relacionados a arquitetura de planta, espiga, grãos e produtividade de grãos. Os dados mensurados foram submetidos a análise de modelos mistos pela metodologia REML/BLUP e os componentes da variância foram testados pelo likelihood-ratio test (LRT). Também foram estimadas as correlações de Pearson entre as médias ajustadas de todos os caracteres. Os valores de coeficiente de variação (CV%) variaram de 2,01% para florescimento masculino (FM) até 14,66% para produtividade de grãos (PG), o que evidencia uma boa qualidade experimental. Houve efeito (P<0,001) de ambiente em todos os caracteres avaliados, e para genótipo, não houve efeito apenas para prolificidade (PRL). Na interação genótipos por ambientes apenas os caracteres diâmetro do colmo (DC), diâmetro de espiga (DE) e comprimento do grão (CG) não foram significativos, o que demonstrou a influência do ambiente na maioria dos caracteres avaliados. Em relação ao ciclo, para FM a média foi de 63,82 dias com amplitude de 58,68 a 68,38 dias, já para florescimento feminino (FF) a média foi de 64,20 dias e teve uma amplitude de 57,94 a 70,61 dias. A PG média foi de 8.107 kg ha-1 com amplitude de 5.278 a 11.657 kg ha-1. Os valores da herdabilidade no sentido amplo, variaram de 0,25 para número de nós acima da espiga (NNAC) a 0,89 (FM), o que evidenciou boa contribuição genética para a variação fenotípica. A PG, carácter de maior interesse agronômico, apresentou herdabilidade de 0,75, valor considerado alto. As estimativas de correlações de Pearson foram de magnitude média, e a grande maioria foi significativa (P<0,05). A PG se correlacionou com comprimento de espiga (CE, r ̂=0,51), número de grãos por fileira (NGF, r ̂=0,48), altura de planta (AP, r ̂=0,47) e de espiga (AE, r ̂=0,47). Já o FM se correlacionou com FF (r ̂=0,90), número de fileiras (NF, r ̂=-0,23), DE (r ̂=-0,33) e comprimento de grão (CG, r ̂=-0,14). Observou-se ainda, uma correlação do peso de mil grãos (P1000) com NNAC (r ̂=-0,16), NF (r ̂=-0,34) e NGF (r ̂=-0,25). Assim, conclui-se que o conjunto de híbridos do Programa Milho apresenta variabilidade genética para caracteres agronômicos e potencial para seleção; e a interação genótipos por ambientes observada para maioria dos caracteres reforça a necessidade de avaliar os materiais em mais ambientes.
Palavras-chave Zea mays L., melhoramento genético, diversidade genética.
Forma de apresentação..... Painel
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