Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21165

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Ana Paula Honorato Machado
Orientador MAURICIO DUTRA COSTA
Outros membros Henrique Pereira Guimarães, Marcos Vinícius Pereira Barros
Título Produção de enzimas hidrolíticas por bactérias diazotróficas
Resumo As enzimas hidrolíticas desempenham papéis fundamentais na dinâmica da matéria orgânica do solo e, consequentemente, na produtividade agrícola. Essas moléculas promovem a liberação de nutrientes essenciais às plantas, sendo essenciais para a ciclagem de nutrientes nos ecossistemas. Dentre as diversas enzimas produzidas por microrganismos do solo, destacam-se a amilase, a celulase, a pectinase e a quitinase. A amilase atua na degradação do amido em açúcares simples, favorecendo o metabolismo microbiano. A celulase decompõem a celulose, principal componente da parede celular vegetal, facilitando a liberação de carbono e energia para os microrganismos do solo. A pectinase quebra a pectina das parede celular da planta, acelerando a decomposição de resíduos vegetais. Já a quitinase atua sobre a quitina, presente em na parede celular de fungos e no exoesqueleto de insetos, contribuindo tanto para o controle biológico quanto para a ciclagem de nitrogênio. Pela ação conjunta, essas enzimas contribuem para a ciclagem de nutrientes, melhoram a fertilidade do solo e contribuem para sistemas agrícolas mais sustentáveis. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de produção das enzimas hidrolíticas amilase, celulase, pectinase e quitinase por isolados de bactérias diazotróficas. A produção dessas enzimas foi avaliada de forma qualitativa em 43 isolados bacterianos. Para tal, os isolados foram cultivados em placas de Petri contendo meio de cultura sólido contendo amido, carboximetilcelulose, pectina e quitina coloidal como únicas fontes de carbono. Nesses meios foram avaliadas a produção das enzimas amilase, celulase, pectinase e quitinase, respectivamente. Os isolados foram cultivados em meio líquido TSB e, após o crescimento, foram pipetados 5μl da cultura para três pontos equidistantes na placa de Petri contendo o meio sólido, As placas foram incubadas em B.O.D. à 28 °C, por 5 dias. Após este período, foi feita a aplicação de lugol sobre a superfície do meio. A produção da enzima foi verificada pela produção de halo transparente ao redor das colônias. Os resultados demonstraram que porção significativa das bactérias diazotróficas testadas possui a capacidade de produzir enzimas líticas, 42% dos isolados produziram amilase e pectinase, 40%, celulase, e 91%, quitinase. Esses dados indicam o potencial multifuncional desses microrganismos, que podem contribuir para a decomposição da matéria orgânica e atuar no controle biológico de fitopatógenos. Tais características reforçam a importância dessas bactérias como candidatas promissoras para o desenvolvimento de bioinsumos voltados à promoção do crescimento vegetal e à sustentabilidade agrícola.
Palavras-chave Bactérias diazotróficas, Enzimas hidrolíticas, Ciclagem de nutrientes
Forma de apresentação..... Painel
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