Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21117

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Lucas Gabriel Santos da Silva
Orientador LUCIANA RAMOS DE MOURA
Outros membros CAMILA MENDES DOS PASSOS, Eduarda de Paula Mendes, TIAGO RICARDO MOREIRA, Vívian Rodrigues Dias
Título Fatores associados ao tempo de tela entre crianças de uma unidade de ensino da zona da mata mineira: um estudo transversal
Resumo Introdução: O tempo excessivo de tela na infância tem sido associado a prejuízos no desenvolvimento físico, cognitivo e social, especialmente em crianças entre zero a seis anos de vida, período sensível às influências ambientais, familiares e sociais. Objetivo: analisar os fatores associados ao tempo de exposição a telas entre crianças de 4 a 6 anos de idade em uma unidade de educação infantil da zona da mata mineira. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, realizado entre os meses de agosto a outubro de 2024. Foram convidados a participar do estudo os pais ou responsáveis de crianças regularmente matriculadas na unidade. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado que investigou questões sociodemográficas, comportamentais e ambientais bem como o uso de telas por crianças. A análise foi feita com o software SPSS, considerando nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo CEP/UFV sob número de parecer 6.574.953. Resultados: Dispositivos eletrônicos com telas são utilizados por 97,5% das crianças, sendo a televisão o mais frequente (75%). A maioria das crianças (65%) apresenta tempo de tela inadequado, ultrapassando o limite diário recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria de no máximo 1 hora por dia para a faixa etária estudada. Observou-se associação estatisticamente significativa entre tempo de tela e a cor da mãe (p=0,015), bem como com a escolaridade do pai (p=0,039). Apesar de 97,5% dos responsáveis afirmarem realizar monitoramento do uso de telas, estratégias como supervisão direta e conversas sobre o conteúdo acessado pela criança mostraram-se pouco frequentes (7,5%). Das 36 crianças que não possuem celular ou tablet próprios, 24 (66,7%) apresentaram tempo de tela inadequado, o que sugere o compartilhamento desses dispositivos pelos próprios membros da família. Conclui-se que fatores étnicos e socioeconômicos influenciam o tempo de tela infantil, e que o monitoramento parental isolado pode não ser suficiente para controlar o tempo de acesso às telas pelas crianças. Destaca-se a necessidade de políticas públicas e estratégias educativas que envolvam famílias, escolas e serviços de saúde na promoção de práticas saudáveis e no enfrentamento do uso excessivo de telas na infância.
Palavras-chave Tempo de tela, Desenvolvimento Infantil, Fatores Socioeconômicos.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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