Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21086

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Biologia Vegetal
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Cássia Nayana da Silva Vitorino
Orientador AGUSTIN ZSOGON
Outros membros Hendril da Silva Lopes, Karla Gasparini dos Santos, Lucas Maia de Aquino, Rafael dos Anjos Rodrigues
Título O efeito da extensão da bainha do feixe (BSEs) na tolerância à seca em tomateiro
Resumo A água é um fator limitante para o desenvolvimento vegetal, dessa forma, a escassez hídrica é o estresse abiótico de maior impacto na agricultura, desencadeando grandes danos aos cultivos agrícolas. As folhas são estruturas de fundamental importância para as plantas, e nelas, há uma estrutura chamada de extensão da bainha do feixe (da sigla em inglês BSE). Nas folhas de tomateiro (Solanum lycopersicum L.), essa estrutura promove o fenótipo de nervuras claras prouzido pela função do gene OBSCURAVENOSA (OBV), e sua mutação obv causa a sua ausência, gerando o fenótipo de nervuras escuras. A presença ou ausência de BSEs promove respostas na eficiência da água, já que a estrutura está intimamente ligada à organização hídrica foliar. Diante disso, conduzimos um experimento para analisar o comportamento de plantas contendo a mutação obv em condições de seca. Plantas com OBV funcional (tomateiro cv. Micro-Tom, MT) e mutantes (obv) foram cultivadas em casa de vegetação e, a partir do 30º dia após a germinação foram submetidos à seca por 15 dias, sendo registrado a pesagem diária dos vasos. A altura das plantas foi medida desde o topo do vaso até o meristema apical da planta, a cada dois dias, e os valores foram utilizados para calcular a taxa de crescimento relativo (RGR). O limbo foliar do folíolo central da 3ª folha foi medido em centímetros (cm) com intervalo de três em três dias. Nos 9º,12º e 15º dias de estresse hídrico, o mutante apresentou um enrolamento foliar de 2%,8% e 20% em relação a MT que teve uma redução de 4,5%, 63,4% e 88,6%, respectivamente. Os dados evidenciam que o mutante mostrou um menor enrolamento foliar indicando uma maior tolerância ao déficit hídrico. Quando reidratado, o mutante obv também apresentou melhor recuperação em comparação a MT, desenvolvendo mais brotos e apresentando uma redução por enrolamento foliar de apenas 8%, enquanto em MT foi de 29,5%. Houve tendência de maior crescimento de obv, que visualmente se mostrou mais vigoroso em relação a MT. Análises mais detalhadas serão realizadas para explicar essas diferenças.
Palavras-chave Anatomia, estresse abiótico, fisiologia hidráulica
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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