Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21066

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Sarah Reis Morais de Melo
Orientador MARLIANE DE CASSIA SOARES DA SILVA
Outros membros Ester de Paula Amaral, Gabriel de Souza Spinola, Jucele de Freitas Castro, Yara Aparecida Pereira Ferrarez
Título Fermentação submersa para enriquecimento mineral do fungo produtor de cogumelo Hericium erinaceus
Resumo Os cogumelos são alimentos funcionais visto que contém componentes biologicamente ativos, como, antioxidantes e minerais. O enriquecimento desses fungos com minerais bioativos é uma alternativa para aumentar o valor nutricional e funcional buscando potencializar sua contribuição para a saúde humana. Sabe-se que muitos minerais têm sido amplamente utilizados como aliados no tratamento de doenças psíquicas e cardiovasculares. O cogumelo comestível Hericium erinaceus, conhecido popularmente como “juba de leão” foi utilizado neste estudo para avaliar o efeito do enriquecimento na biomassa seca produzida pelo fungo e assim observar como se dará o crescimento e consequentemente a tolerância ao tratamento com o mineral bioativo ao qual foi submetido. Para a realização deste estudo foram preparados ao todo 30 erlenmeyers sendo 5 em cada tratamento contendo 15 g de soro de leite,135 mL de água destilada, 4 discos de micélio de Hericium erinaceus e soluções contendo mineral bioativo de forma a obtermos os tratamentos: controle (sem mineral); 400; 600; 800; 1000 e 1500 mg/L do mineral bioativo. O processo de enriquecimento foi conduzido por fermentação submersa em shaker,150 rpm a 27º C durante 30 dias. Após crescimento o micélio foi lavado e as amostras foram secas em estufa até a estabilização da massa, à partir dos dados realizou-se análises estatística por ANOVA, seguida do teste de Tukey (p < 0,05). O tratamento com 1500 mg/L do mineral bioativo apresentou a maior média de massa seca (5,38 g), sendo estatisticamente superior aos demais. Embora os tratamentos com 1000 mg/L (2,86 g) e 600 mg/L (2,52 g) tenham apresentado médias superiores ao controle (2,05 g), e os tratamentos com 800 mg/L e 400 mg/L (ambos próximos de 1,74 g) apresentaram médias inferiores ao controle, essas diferenças não foram estatisticamente significativas. Conclui-se que as concentrações testadas não causaram inibição do crescimento micelial, sugerindo tolerância ao enriquecimento mineral quando comparadas às condições naturais de cultivo. A concentração de 1500 mg/L demonstrou potencial promissor, visto que estimulou significativamente o crescimento de Hericium erinaceus.

Agradecimentos: UFV, LAMIC, DMB, FAPEMIG, CNPq e CAPES
Palavras-chave minerais bioativos, bioacumulação, juba de leão
Forma de apresentação..... Painel
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