| Resumo |
O presente trabalho tratou-se de uma revisão bibliográfica e pesquisa de campo, realizada como parte da disciplina EIN 309- Criança, Mídia e Consumo no Contexto Familiar e Educacional, na qual buscou-se entender como é o consumo de alimentos ultraprocessados pelas crianças na sociedade contemporânea e como isso impacta diretamente a saúde das crianças a curto e longo prazo. Para isso, analisamos artigos, documentos e fomos a supermercados em variados locais, além de consultarmos imagens no Google. Dessa forma, focamos principalmente no marketing feito pelos supermercados, para atrair este público infantil, como por exemplo locais que estes produtos ultraprocessados ficam dispostos, “ofertas relâmpagos”, a proximidade entre um produto industrializado e outro, e pensando também em como as indústrias estão estruturando e usando técnicas visuais como embalagens chamativas, cores fortes, formatos atrativos, capas de desenhos animados infantis, tudo isso voltado para interessar e atrair o público infantil Identificamos que não há uma preocupação com os valores nutricionais, mas sim com o sabor e com a decoração e os brindes que geralmente vêem nestes produtos. Após essa análise, entendemos um pouco mais como a indústria alimentícia está impactando diretamente na alimentação das crianças e como esses alimentos, tais como massas, chocolates, doces, dentre outros, estão causando doenças como diabetes, obesidade, hipertensão entre outras e como se faz necessário repensar essa alimentação, e traçar estratégias possíveis para que ocorra uma alimentação saudável desde a primeira infância. Apesar de ser um assunto recorrente, sentimos falta de estudos específicos que trazem dados sobre esses efeitos, e sobre como é difícil em uma sociedade considerada movimentada, onde o tempo que temos dentro de casa é pouco, preparar e consumir alimentos saudáveis e benéficos, e de também se pensar em planejar uma alimentação saudável, mas que seja acessível ao bolso do consumidor, visto que, os alimentos industrializados encontram-se na maioria das vezes em promoção, e os que são saudáveis estão cada vez mais caros e menos acessíveis a grande parte da população brasileira. |