Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 21009

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Yasmin Paixão
Orientador DIEGO ISMAEL ROCHA
Outros membros Ana Claudia Ferreira da Cruz, João Victor Baptista Silveira, Josimar dos Santos Ladeira, Judith Georgette Alcalde Mosqueira
Título Indução de embriogênese somática em açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.)
Resumo O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.), nativo da Amazônia, destaca-se por seu uso alimentício e industrial, em crescente expansão nos mercados nacionais e internacionais. Sua propagação é principalmente seminífera (sexuada) e por perfilhos (assexuada). Contudo, a propagação por sementes resulta em cultivos com baixa homogeneidade e alta variabilidade genética, enquanto a produção de perfilhos é lenta e carece de muito cuidado após o transplantio. A embriogênese somática tem se apresentado como uma ferramenta biotecnológica viável para a propagação clonal de palmeiras. O presente estudo teve como objetivo estabelecer um protocolo de indução in vitro de linhagens embriogênicas de E. oleracea. Segmentos radiculares, caulinares, peciolares e do limbo foliar de plântulas previamente estabelecidas in vitro, foram utilizadas como explantes. Os explantes foram inoculados em placas de petri contendo 30 mL de meio de cultura Y3 modificado, previamente preparado e autoclavado, com adição de 3 g.L⁻¹ de carvão ativado e 30 g.L⁻¹ de sacarose. Suplementado com 480 µM de Picloram (PIC). O pH foi ajustado para 5,70 ± 0,02 e adicionado 2,5 g.L⁻¹ de Phytagel®. As placas foram mantidas na sala de crescimento à temperatura de 28 ± 2°C em ausência de luz. O desenvolvimento dos explantes foi acompanhado e avaliado ao longo de 150 dias de cultivo in vitro. A presença de calos foi observada após 60 dias de cultivo, nos explantes caulinares, radiculares e peciolares. Os explantes radiculares apresentaram, aos 120 e 150 dias, respectivamente, 65% e 78% dos explantes com a presença de calos de coloração bege e aspecto friável. Nos explantes caulinares, todos apresentaram calos após 150 dias de cultivo. Entretanto, aos 120 dias 20% eram compactos, enquanto aos 150 dias apenas 16,67% eram compactos, sendo os demais friáveis. Já nos pecíolos foram alcançados aos 120 e 150 dias, respectivamente, 33% e 50% de calos, sendo aos 120 dias todos beges e compactos, enquanto que, aos 150 dias 33,33% eram amarelos e friáveis e o restante beges e mucilaginosos. Contudo, até o presente momento não foi observado a diferenciação de embriões somáticos. Em vista disso, podemos concluir que os explantes avaliados possuem potencial morfogênico para a produção de calos. Porém, análises estruturais são necessárias para determinar o potencial de regeneração dos diferentes tipos de calos obtidos em cada tipo de explante avaliado.
Palavras-chave Micropropagação, palmeiras, picloram
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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