Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20952

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gabriela Maria Santini da Silva
Orientador MELISSA IZABEL HANNAS
Outros membros Bruno Teixeira Ramos, Lucimauro da Fonseca, Matheus Gonçalves Silva, Rosa Aparecida Reis de Léo
Título Efeitos de diferentes aditivos em substituição ao óxido de zinco sobre o score e a incidência de diarreia em leitões
Resumo A utilização de óxido de zinco (ZnO) nas dietas de leitões em doses farmacológicas (1000 a 3500 ppm) permite o controle eficaz da diarreia na fase pós-desmame. No entanto seu uso prolongado pode causar toxicidade, resistência a antibióticos e contaminação ambiental com o excesso excretado. Em virtude disso, a União Europeia limitou a suplementação de Zn, permitindo a inclusão até 150ppm de Zn total na ração, a partir de 2022. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o efeito do uso de baixos níveis de Zn na forma de Zn proteinato (ZnPro), mananoligossacarídeo (Man) e de aditivo com ácido butírico (But) em substituição a altos níveis de ZnO na dieta sobre a consistência fecal e incidência de diarreia em leitões na fase de creche. 275 leitões machos e fêmeas (Landrace × Large White, Agroceres-PIC 337♂ e DanBred 90♀), desmamados aos 21 dias de idade, foram distribuídos em DIC com 5 tratamentos, 11 repetições com 5 animais cada. Os níveis de Zn variaram conforme os tratamentos, sendo: T1: DB + níveis farmacológicos de ZnO em 3000, 2000ppm nas fases 1, 2 respectivamente e 100 ppm de sulfato de Zn na fase 3; T2: DB + Zn Proteinato em 100 ppm de Zn (ZnPro); T3: DB + ZnPro (100 ppm Zn) + 800g/ton Manano (ZnPro+Man); T4: DB + ZnPro (100 ppm Zn) + 800 g/ton Manano + 600g/ton Aditivo com Ac.Butírico (ZnPro+Man+But) e T5: DB + ZnPro (100 ppm Zn) + 800 g/ton Manano + 1200g/ton Aditivo com Ac.Butírico (ZnPro+Man+2But). A alimentação foi trifásica, de 21 a 32, 32 a 42 e 42 a 63 dias de idade e os animais receberam ração e água ad libitum. Nos primeiros 7 dias de cada fase, a consistência fecal (CF) de todos os animais de forma individual foi avaliada visualmente. As fezes frescas foram classificadas conforme escala: 1 = sólida; 2 = semissólida; 3 = semilíquida e 4 = líquida. A incidência de diarreia (ID) foi definida como a produção de fezes nos níveis 3 ou 4 por dois dias consecutivos. Os dados foram submetidos à análise de variância com as médias comparadas pelo teste de Tukey, e em relação às dietas do grupo controle, pelo teste de Dunnett a de 5% de significância. O tratamento com ZnO apresentou melhor CF nas fases de 23 a 29 dias e 33 a 39 dias e menor ID na fase de 23 a 29 dias (p<0,05). Na fase de 33 a 39 dias os leitões recebendo o tratamento com ZnO apresentaram menor ID, entretanto, animais recebendo ZnPro+Man+2But apresentaram ID intermediária, pelo teste Tukey, mas superiores ao grupo ZnO pelo teste Dunnett (p<0,05). Na fase de 43 a 49 dias, não houve diferença entre os tratamentos (p>0,05). Em dietas de leitões a suplementação de ZnO em níveis farmacológicos é a estratégia mais eficiente para manter a consistência das fezes adequada e reduzir a incidência de diarreia em leitões após o desmame. O uso de ZnPro e aditivos (ZnPro+Man+2But) apresenta resultados promissores, devendo ser avaliado em novas pesquisas conjuntamente com outras alternativas como potencial substituto aos níveis farmacológicos de óxido de zinco.
Palavras-chave diarreia, leitões, óxido de zinco
Forma de apresentação..... Painel
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