Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20939

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Microbiologia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Yohanna Moraes da Silva
Orientador MARCOS ROGERIO TOTOLA
Outros membros ALEX GAZOLLA DE CASTRO, Amanda Tristão Santini, Maria Clara Fernandes Costa, Mariana Romero Borges
Título Avaliação de métodos de esterilização de goma xantana em meio mineral
Resumo A goma xantana é produzida por bactérias do gênero Xanthomonas e possui uma estrutura primária composta por unidades pentassacarídicas, com ramificações laterais constituídas por trissacarídeos que conferem à molécula propriedades como rigidez e viscosidade. O amido hidroxipropilamido (HPA) é um polímero quimicamente modificado, comumente obtido por eterificação do amido com óxido de propileno sob condições alcalinas. Ambos são amplamente utilizados para aumentar a viscosidade em formulações industriais. A fim de isolar microrganismos capazes de degradar esses polímeros, enfrentamos o desafio de esterilizar o meio de cultivo sem comprometer a integridade da xantana, já que sua estabilidade é limitada a temperaturas abaixo de 75°C, inviabilizando o uso de autoclavagem a 121°C. Este estudo objetivou avaliar alternativas de esterilização da goma xantana em meio mineral suplementado com HPA, comparando os efeitos da pasteurização e tindalização sobre a viscosidade da solução. O meio mineral (g L-1: 13,9 de K2HPO4; 2,7 de KH2PO4; 0,05 de Extrato de levedura; 4,24 de NaNO3 e 50 mL de solução de micronutrientes; 34 de HPA; 29 de NaCl) foi autoclavado em frascos Schott de 100 mL com 50 mL de meio cada. Com os meios já estéreis, adicionou-se goma xantana (2,85 g L-1) de duas fontes distintas: uma amostra fornecida pela Petrobras e outra disponível no laboratório (LBBMA, marca Adicel), dissolvidas com aquecimento a 50°C em agitador magnético. As soluções foram divididas em 4 tubos Falcon estéreis contendo 10 mL cada. Dois tubos continham xantana da Petrobras e dois do LBBMA. A pasteurização foi realizada em banho-maria a 70°C por 40 minutos. A tindalização consistiu em três ciclos consecutivos de 40 minutos a 70°C em banho-maria, intercalados por 24 horas a 8°C. Após os tratamentos, 100 µL de cada amostra foram plaqueados em meio TSA (Tryptic Soy Agar) e incubados a 35°C por 72 horas para observação de crescimento microbiano. Observou-se contaminação nas placas pasteurizadas contendo xantana da Petrobras, possivelmente devido à presença de esporos resistentes. Não houve contaminação nas placas provenientes da tindalização. A viscosidade das amostras foi medida com o viscosímetro Anton Paar ViscoQC 100, conforme o manual do fabricante. Os resultados indicam que a tindalização foi eficaz na esterilização de goma xantana, sem comprometer significativamente sua viscosidade. Assim, este método se apresenta como uma alternativa viável para a preparação de meios de cultivo com xantana em estudos de biodegradação microbiana.
Palavras-chave Biodegradabilidade, fluido, Xantana
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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