Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20908

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Ambientais: ODS6
Setor Departamento de Administração e Contabilidade
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Isadora Eduarda Silva da Paixão
Orientador MARCO AURELIO MARQUES FERREIRA
Outros membros Juliana Maria de Araújo
Título A influência das Capacidades Estatais no provimento do saneamento básico em Minas Gerais
Resumo O saneamento básico é uma política essencial para a saúde pública, a qualidade de vida e a preservação ambiental, assegurada pela Constituição Federal de 1988. No entanto, a universalização desses serviços ainda enfrenta desafios significativos, com disparidades regionais que evidenciam diferentes capacidades estatais na gestão e provisão dos serviços de água e esgoto. Nesse contexto, este estudo buscou mensurar e compreender a relação entre a capacidade estatal e a cobertura dos serviços de água e esgoto em Minas Gerais, no ano de 2022, considerando sua importância para os indicadores socioeconômicos de saúde, educação e desenvolvimento econômico. Além disso, de forma específica, compreender quais são as dimensões da capacidade estatal para o setor de saneamento básico e a relação entre o nível de capacidade estatal e o resultado de políticas públicas de interesse social, como é o caso do saneamento. Para isso, a partir de dados secundários, foi criada uma base de dados com informações de 464 municípios de Minas Gerais, cujos prestadores de serviços são administração pública direta ou autarquia, que correspondem a prestadores locais de saneamento. Por meio de uma abordagem quantitativa, foi elaborado o Índice de Capacidade Estatal (ICE), que integra dimensões político-institucional, administrativa, financeira e de planejamento. Utilizando Análise Fatorial Exploratória e correlação de Pearson com dados de 2022, os resultados revelaram ampla heterogeneidade entre os municípios, com níveis predominantemente baixos de capacidade estatal. Observou-se correlação positiva entre o ICE e os índices de cobertura de água e esgoto, com exceção do esgotamento urbano, cuja oferta parece condicionada a arranjos institucionais mais amplos, como a regionalização e a atuação das companhias estaduais. A pesquisa contribui para o campo da Administração Pública ao adaptar o conceito de capacidade estatal ao setor de saneamento, propondo um indicador para diagnóstico e planejamento. Os resultados evidenciam a necessidade de políticas públicas que fortaleçam a capacidade local, com foco especial em municípios socialmente vulneráveis, visando à universalização do acesso ao saneamento básico.
Palavras-chave Capacidade estatal, Saneamento básico, Minas Gerais
Forma de apresentação..... Painel
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