Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20892

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Econômicas: ODS9
Setor Departamento de Engenharia Florestal
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro FUNARBE
Primeiro autor Davi Ferreira Castro Cabral
Orientador VINICIUS RESENDE DE CASTRO
Outros membros Davih Barbosa Abranches, Rafael Silveira Gomes Cardoso, William Colatino Martins, William Moreira de Oliveira
Título Beneficiamento de fios revestidos com látex de Hevea brasilienses para prevenção do embranquecimento
Resumo O látex natural extraído de seringueiras nativas (Hevea brasiliensis) da região Amazônica é amplamente utilizado na indústria têxtil, especialmente na fabricação de tecidos emborrachados e artigos médicos. No entanto, um dos problemas recorrentes é o fenômeno do embranquecimento, caracterizado pelo aparecimento de manchas brancas em superfícies coloridas desses materiais, o que compromete sua aparência e qualidade. Diante disso, tornam-se necessários tratamentos específicos para a remoção de impurezas, pigmentos naturais e resíduos orgânicos presentes na superfície do látex, a fim de evitar alterações indesejadas de cor e garantir maior estabilidade visual aos produtos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar diferentes tratamentos quanto ao grau de embranquecimento em fios de látex submetidos a distintas concentrações de hipoclorito de sódio (NaClO) diluído em água, sob condições controladas de temperatura e tempo. Foram testados cinco tratamentos, a saber: T1 (controle, sem aplicação), T2 (50% H₂O + 50% NaClO), T3 (75% H₂O + 25% NaClO), T4 (85% H₂O + 15% NaClO) e T5 (95% H₂O + 5% NaClO). Os fios foram inicialmente separados em dez unidades por tratamento, amarrados e imersos em béqueres contendo as respectivas soluções. Em seguida, os recipientes foram tampados e levados à estufa a 65 °C por 360 minutos. Após esse período, os fios foram retirados, lavados em água corrente e submetidos à secagem em estufa a 180 °C por 60 minutos. Posteriormente, foram expostos ao intemperismo natural. A avaliação do embranquecimento foi realizada visualmente em cinco datas distintas (13/03, 26/03, 15/04, 28/04 e 01/07 de 2025), utilizando-se uma escala de 0 a 100%, sendo cada uma das dez unidades representativa de 10%. A presença de qualquer nível visível de embranquecimento foi considerada indicativa da ocorrência do fenômeno. Os resultados obtidos indicaram que, em 13/03/2025, o tratamento T1 (controle) apresentou 100% de ocorrência de embranquecimento, mantendo-se constante nas análises subsequentes. O tratamento T2 apresentou 30% de embranquecimento nas quatro primeiras avaliações, aumentando para 40% na última data. Já os tratamentos T3 e T4 não apresentaram qualquer sinal de embranquecimento durante todo o período analisado. O tratamento T5 apresentou variação significativa: 10% em 13/03, 50% em 26/03 e 70% em 15/04, mantendo-se em 70% nas datas seguintes (28/04 e 01/07). Com base nos resultados obtidos até o momento, conclui-se que os tratamentos com 25% e 15% de NaClO (T3 e T4) foram os mais eficazes na prevenção do embranquecimento. A avaliação visual demonstrou ser uma ferramenta útil para a análise preliminar do fenômeno. Estudos futuros poderão incorporar métodos laboratoriais, como análise colorimétrica e testes de resistência das fibras, com o intuito de validar e complementar os resultados encontrados.
Palavras-chave Amazônia, Borracha, Embranquecimento
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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