Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20845

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Gilbert Vaz Junior
Orientador MICHEL CASTRO MOREIRA
Outros membros DEMETRIUS DAVID DA SILVA, RICARDO SANTOS SILVA AMORIM
Título Ampliação da rede de monitoramento de águas superficiais da região oeste da Bahia
Resumo O conhecimento quantitativo e qualitativo é fator fundamental para a adoção de uma adequada gestão de recursos hídricos, a qual requer uma rede fluviométrica bem alocada e com número suficiente de postos de medição, a fim de monitorar a disponibilidade hídrica da região. Na região Oeste da Bahia, especificadamente na bacia do rio Grande, a agricultura é atividade dominante, e a água têm papel fundamental neste segmento. Entretanto, percebe-se uma distribuição pouco otimizada das estações na bacia, voltada apenas aos rios principais. Neste contexto, este trabalho objetivou avaliar a situação atual das condições de monitoramento fluviométrico da região e propor uma rede de monitoramento otimizada, abrangendo a sua totalidade. Os dados foram obtidos a partir do sistema HidroWeb da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), utilizando do pacote “hydroversebr” no R©. As 131 estações fluviométricas da bacia do Rio Grande foram organizadas e divididas entre estações em operação, com dados de cota e vazão. Utilizando das sub-bacias de maior importância à região, calculou-se o quantitativo mínimo de estações utilizando da metodologia proposta pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM), considerando o tipo de relevo. Após, a partir daquelas estações com mais de 15 anos de dados, e utilizando do processo de krigagem a partir de um semivariograma téorico ajustado, buscou-se a alocação de estações de forma que fosse reduzido o desvio padrão calculado com relação aos dados originais. Como resultado, para tal concepção, foi identificada a necessidade de adição de 42 estações na bacia ou realocação das que estivessem fora de operação ou sem uma série de dados suficientemente robusta, e a realocação de 11 das estações trabalhadas no estudo, totalizando 63 estações na região da bacia do Rio Grande. Concluiu-se que, ainda que com um quantitativo de estações maior do que aquele preconizado pela OMM, muitas destas estão fora de operação, sem dados ou com dados espaçados, sem uma série robusta de informações de vazão ou cotas. Com utilização da krigagem e considerando os critérios do estudo, observou-se a possibilidade da realocação de estações inoperantes ou adição de 42 estações para melhor distribuição da rede visando o monitoramento mais abrangente na bacia.
Palavras-chave Gestão de recursos hídricos, Disponibilidade hídrica, Krigagem
Forma de apresentação..... Vídeo
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