Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20789

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa Outros
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Wender Vieira Fernandes
Orientador MELISSA IZABEL HANNAS
Outros membros Antonio Carlos Macedo Lourenço, Gabriel Félix Cedrola, Gabriel Ribeiro Braga, Lucimauro da Fonseca
Título Influência da utilização de aditivos dietéticos, como alternativas ao óxido de zinco na morfologia intestinal de leitões na fase de creche
Resumo É comprovado que o óxido de Zinco (ZnO) em doses “farmacológicas” (1000 e 3500 ppm) melhora a saúde intestinal de leitões desmamados. Entretanto, seus impactos negativos, como a contaminação ambiental e a proliferação de bactérias resistentes, levaram à proibição de doses altas (farmacológicas) pela Comissão Europeia, impulsionando a busca por alternativas igualmente eficazes. Diante disso, objetivou-se avaliar o efeito da utilização de baixos níveis de Zn na forma de Zn proteinato (ZnPro), mananoligossacarídeo (Man) e de aditivo com ácido butírico (But), em substituição a altos níveis de ZnO, na morfologia intestinal de leitões desmamados aos 21 dias de idade. Utilizou-se 275 leitões, machos e fêmeas (Landrace x Large White, Agroceres-PIC 337♂ e DanBred 90♀), distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com 5 tratamentos, 11 repetições com 5 animais por unidade experimental. O período analisado foi de 21 a 32 dias, com ração e água fornecidas ad libitum. Na dieta basal (DB) foi utilizado milho, farelo de soja, plasma seco, soro de leite em pó, vitaminas e minerais, exceto o Zn, que foi adicionado conforme as fontes e níveis estabelecidos para cada tratamento. As dietas experimentais foram: T1: DB + nível farmacológico de óxido de Zn (3000ppm); T2: DB + Zn Proteinato em 100 ppm de Zn (ZnPro); T3: DB + ZnPro (100 ppm Zn) + 800g/ton Manano (ZnPro+Man); T4: DB + ZnPro (100 ppm Zn) + 800 g/ton Manano + 600g/ton Ac.Butírico (ZnPro+Man+But) e T5: DB + ZnPro (100 ppm Zn) + 800 g/ton Manano + 1200g/ton Ac.Butírico (ZnPro+Man+2But). Aos 32 dias de idade, um animal por unidade experimental com o peso mais próximo da média foi eutanasiado para a coleta de amostras intestinais de duodeno, jejuno e íleo, e posteriormente foram confeccionadas lâminas histológicas. Para as leituras morfológicas (altura de vilosidade (AV), profundidade de cripta (PC) e relação AV:PC foi utilizado um microscópio óptico (EVOS® XL). Foram medidas 20 alturas de vilosidades e 20 criptas de cada segmento de cada unidade experimental. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelos testes de Tukey e Dunnett, ambos a 5% de significância (p<0,05). Não se observou diferença (p>0,05) entre os tratamentos para AV, PC e AV:PC no duodeno e íleo dos leitões aos 32 dias de idade por ambos os testes. Entretanto, no jejuno, o tratamento com ZnPro+Man+But promoveu uma maior AV e uma melhor relação AV:PC (p<0,05) em comparação ao tratamento ZnOF pelo teste de Dunnett, não diferindo (p>0,05) dos demais pelo teste Tukey. Conclui-se que os aditivos testados utilizados em conjunto beneficiaram a saúde intestinal dos leitões através da melhoria da morfometria intestinal quando utilizados em substituição ao óxido de zinco em nível farmacológico.
Palavras-chave óxido de zinco, saúde intestinal, aditivos dietéticos
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,63 segundos.