| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Primeiro autor | Laura Beatriz Arantes de Martins |
| Orientador | LUCIANA RAMOS DE MOURA |
| Outros membros | ALEXSANDRA DE AVILA DURAES JANNOTTI FONTES, Anna Alice Oliveira Rupf, Bonno Pina Olmedilha, Lavínia Moura Gonçalves |
| Título | Práticas de Educação Sexual Infantil: Estratégias para a Construção da Consciência Corporal, Limites e Respeito |
| Resumo | Introdução: As temáticas relacionadas à sexualidade na infância são frequentemente tratadas como tabu, gerando desinformação e preconceitos, que vulnerabilizam crianças. A educação sexual, nesse contexto, é uma ferramenta essencial para prevenção de abusos e fortalecimento de valores, como respeito e limites. Para que esse diálogo ocorra de maneira eficaz, é necessário: ambiente seguro, linguagem adequada à faixa etária, recursos didáticos e profissionais capacitados. Objetivos: Investigar, por revisão de literatura, as práticas de educação sexual infantil focadas em consciência corporal, estabelecimento de limites e desenvolvimento do respeito, compreendendo como contribuem para o desenvolvimento integral da criança. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores “atenção à saúde”, “educação sexual”, “criança” e “educação em saúde”, conectados pelo operador booleano AND. Incluídos artigos publicados de 2015 a 2025 e documentos de referência nacionais, redigidos em português. Resultados: Os sete estudos analisados evidenciam a relevância de estratégias de educação sexual infantil centradas na consciência corporal, respeito mútuo e limites. A introdução da educação sexual desde os primeiros anos de vida é fundamental para a prevenção de violências e a promoção do bem-estar, sobretudo diante do aumento dos casos de abusos contra a criança no Brasil. A omissão ou o adiamento dessa discussão perpetua a desinformação e aumenta a vulnerabilidade da criança. Família e escola têm responsabilidades compartilhadas na proteção e na formação da criança. Cabe a esses atores sociais ensinar, de forma conjunta, o cuidado com o próprio corpo, a imposição de limites e o respeito ao outro. O uso de estratégias lúdicas se destaca como uma forma eficaz de tratar o tema com naturalidade, possibilitando maior compreensão e acolhimento por parte das crianças. As atividades devem ser adequadamente planejadas a partir da faixa etária da criança, e devem estimular a criatividade, a organização do pensamento, a expressão emocional e a capacidade de tomada de decisões. Essa abordagem contribui para formar crianças mais conscientes de seu corpo e seus sentimentos, tornando-as mais aptas a identificar e denunciar situações de abuso. Conclusões: Com base na revisão realizada, compreende-se que, apesar de a sexualidade ainda ser um tema tabu, ela é parte constitutiva do ser humano e está presente desde a infância. A educação sexual, portanto, deve ser compreendida como uma necessidade social e de saúde pública. Quando aplicada de forma planejada e adaptada à idade da criança, por meio de ferramentas lúdicas e pedagógicas, contribui significativamente para o autoconhecimento, o fortalecimento da consciência corporal, o respeito e a proteção contra abusos. A abordagem educativa, sensível, ética e respeitosa sobre o tema é essencial para o desenvolvimento saudável e integral da criança. |
| Palavras-chave | Educação Sexual, Saúde da Criança, Revisão de Literatura. |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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