Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20738

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Exatas e Tecnológicas
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Engenharia Elétrica
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Diego Ferreira Macedo Guarda
Orientador RODOLPHO VILELA ALVES NEVES
Título Controlador fuzzy de corrente de aplicação em dispositivo de iontoforese utilizando conversor flyback
Resumo Este trabalho analisa a viabilidade de um dispositivo vestível para iontoforese, uma técnica que utiliza correntes elétricas para administrar medicamentos através da pele. A iontoforese é apresentada como uma alternativa para o tratamento de dores crônicas e inflamações, evitando os efeitos adversos gastrointestinais e cardiovasculares de anti-inflamatórios não esteroides. A aplicação em um dispositivo wearable, alimentado por baterias de baixa tensão, exige um conversor de tensão de alto ganho para superar a elevada impedância da pele e fornecer a corrente terapêutica necessária. Para isso, o estudo propõe o uso de um conversor flyback, capaz de atingir os altos ganhos de tensão necessários. O foco central da pesquisa é o desenvolvimento de um sistema de controle de corrente preciso para o conversor, comparando o desempenho de um controlador Proporcional-Integral (PI) com um controlador não linear fuzzy PD+I. O controlador fuzzy PD+I é destacado por sua capacidade de lidar com sistemas não lineares sem a necessidade de um modelo matemático exato, oferecendo maior robustez e uma resposta mais adaptativa a variações de carga, como as mudanças na impedância da pele. A metodologia envolveu a modelagem matemática do conversor flyback e a implementação dos controladores em simulações no MATLAB/SIMULINK. Um modelo por equações a diferenças foi validado ao ser comparado com um circuito chaveado. Os controladores PI e fuzzy PD+I foram então submetidos a testes de desempenho, incluindo a resposta a um degrau de referência e a uma perturbação na carga. Os resultados demonstraram a superioridade do controlador fuzzy. Na partida, o fuzzy atingiu a referência rapidamente, sem sobressinal, enquanto o PI levou mais tempo para alcançar o valor de referência e para acomodação, com sobressinal. Diante da variação de carga, o controlador fuzzy corrigiu a corrente sem oscilações, ao passo que o controlador PI continuou oscilando antes de acomodar. O estudo conclui que o controle não linear fuzzy PD+I é uma solução eficaz e viável para dispositivos de iontoforese, oferecendo resposta mais rápida e maior estabilidade que o controle linear PI. Embora o fuzzy PD+I exija maior esforço computacional, essa desvantagem é minimizada pela evolução dos microcontroladores. Trabalhos futuros recomendam a realização de testes com hardware in the loop.
Palavras-chave Lógica fuzzy, Controle linear, Iontoforese
Forma de apresentação..... Vídeo
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