Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20661

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Eduardo Martins Souza
Orientador BRUNNELLA ALCANTARA CHAGAS DE FREITAS
Outros membros Gabriela Carvalho Barbosa, Kaylane Zuqueto da Silva, Miguel Jourdain Alípio do Vale, Romario Brunes Will Ferreira
Título Tendências da cobertura vacinal infantil da microrregião Viçosa sob as perspectivas estadual e nacional
Resumo INTRODUÇÃO: A vacinação infantil é essencial para prevenir doenças, hospitalizações e mortes evitáveis. No entanto, o Brasil tem enfrentado quedas nas taxas de cobertura vacinal (CV), refletindo desigualdades regionais, hesitação vacinal e falhas no acesso. A análise de dados locais é fundamental para orientar ações mais eficazes. Nessa perspectiva, torna-se necessário avaliar se a microrregião de Viçosa, no estado de Minas Gerais, acompanha as tendências de cobertura vacinal estaduais e nacionais ou apresenta desvios relevantes. OBJETIVOS: Este estudo busca analisar a CV na microrregião de Viçosa, comparando-a com os indicadores de Minas Gerais e do Brasil, a fim de contribuir com as políticas regionalizadas de imunização. METODOLOGIA: Estudo ecológico, quantitativo, com dados do SI-PNI/DATASUS (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações desenvolvido pelo Departamento de Informática do SUS), no período 2014–2022, envolvendo cinco imunizantes em crianças menores de um ano, a saber: tríplice viral, poliomielite, pentavalente, hepatite B e dTpa para gestante. As análises abrangeram a microrregião de Viçosa, Minas Gerais e o Brasil. Os dados foram organizados no SPSS (v.27.0) e os gráficos elaborados com auxílio da linguagem Python. RESULTADOS: Observou-se queda expressiva nas coberturas vacinais da microrregião de Viçosa a partir de 2019, com os valores mais baixos entre 2020 e 2021. Em 2022, houve recuperação parcial, ainda aquém da meta preconizada pelo PNI. A tríplice viral (1ª dose) caiu para cerca de 70% em 2021, mas apresentou recuperação em 2022, atingindo 88%, desempenho superior aos índices de Minas Gerais e do Brasil. As vacinas contra poliomielite e pentavalente seguiram padrão semelhante, com coberturas próximas a 65% em 2020 e recuperação modesta em 2022 (atingindo cerca de 80%), permanecendo abaixo dos 95% recomendados. A cobertura da hepatite B aplicada até 30 dias apresentou queda significativa, atingindo 55% em 2021 e subindo discretamente em 2022 (chegando ao patamar de 62%), com comportamento semelhante ao observado nos outros recortes geográficos. Já a dTpa em gestantes demonstrou melhor desempenho, pois após redução no período da pandemia, a cobertura vacinal da microrregião atingiu 85% em 2022, superando os percentuais de Minas Gerais e do Brasil. CONCLUSÕES: A microrregião de Viçosa seguiu a tendência de queda verificada em Minas Gerais e no país, mas exibiu melhor recuperação após a pandemia, sobretudo para tríplice viral e dTpa para gestante. As baixas coberturas de Hepatite B neonatal indicam falhas logísticas no início da vida. Os achados reforçam a importância de estratégias locais e vigilância contínua para garantir a equidade e restabelecer coberturas ideais na vacinação infantil.
Palavras-chave Saúde da criança, Conscientização sobre Vacinação, Vacinação em massa
Forma de apresentação..... Vídeo
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