Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20601

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Larissa Fernandes de Paula
Orientador SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI
Outros membros Aline Carare Candido, Mairla Lima Oliveira, SARAH APARECIDA VIEIRA RIBEIRO
Título Adiposidade da infância à adolescência correlacionada ao perfil antropométrico e lipídico na adolescência: Estudo ELPRO
Resumo Introdução: O excesso de adiposidade corporal identificado na infância e na adolescência pode ser um preditor de risco cardiometabólico, que inclui alterações antropométricas, metabólicas e cardiovasculares, podendo estender-se até a idade adulta. Diante disso, compreender a associação entre o excesso de gordura corporal e o risco cardiovascular justifica o subsídio de estratégias preventivas desde a infância até a adolescência. Objetivo: Avaliar a correlação entre o ganho de gordura corporal com o perfil antropométrico e lipídico da infância à adolescência. Metodologia: A coorte prospectiva intitulada Estudo Longitudinal do Programa de Apoio à Lactação (ELPRO) avaliou 410 crianças entre 4 e 7 anos que estão sendo reavaliadas na adolescência entre 13 e 20 anos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (Parecer: 892476/2014; 6575462/2024). Os responsáveis e os adolescentes assinaram o Termo de Consentimento e/ou Assentimento Livre e Esclarecido. Foi determinado o delta do percentual de gordura corporal (Δ% GC) pela subtração do %GC na adolescência do %GC na infância. Em relação à antropometria, foram avaliados o peso/idade, Índice de Massa Corporal (IMC)/idade, perímetro da cintura na cicatriz umbilical e a Relação Cintura Estatura (RCE). E, no perfil lipídico, foi determinado o colesterol total, a Lipoproteína de Baixa Densidade (LDL), a Lipoproteína de Alta Densidade (HDL) e triglicerídeos. Foi realizada a análise descritiva e o teste de correlação de Spearman ou Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram avaliados dados parciais de 86 adolescentes, sendo 53,5% (n=46) do sexo masculino. Na avaliação antropométrica, 72,1% (n=62) apresentaram IMC eutrófico, 70,9% (n=61) peso adequado e 74,4% (n=64) não apresentaram risco para complicação cardiometabólica segundo a RCE (<0,5). A mediana do perímetro da cintura foi de 55,1 cm (min: 47,4; máx:83). Em relação ao perfil lipídico, a média do LDL foi de 92,2±21,5 mg/dL e do colesterol total foi de 158,5±27,8 mg/dL. Na análise de correlação, o Δ %GC se correlacionou com peso (r = 0,324; p = 0,002), IMC (r = 0,385; p = 0,000), perímetro da cintura (r = 0,310; p = 0,004) e RCE (r = 0,418; p = 0,000). No perfil lipídico, houve correlação entre o Δ %GC com o LDL (r = 0,214; p = 0,048) e colesterol total (r = 0,256; p = 0,018). Não houve correlação com o HDL e triglicerídeos. Conclusão: Assim, notou-se correlação positiva entre as medidas antropométricas na infância com o LDL e colesterol total na adolescência, ou seja, observou-se que a maior adiposidade corporal da infância à adolescência está relacionada direta ou indiretamente à alteração do perfil lipídico. Logo, deve-se elucidar os precursores da dislipidemia desde a infância, para realizar intervenções de educação em saúde que atenuem suas consequências em idades mais avançadas, além de prevenir agravos para a saúde cardiovascular.
Palavras-chave Gordura corporal, adolescentes, crianças.
Forma de apresentação..... Vídeo
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