Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20595

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Mariana Flávia da Silva Félix
Orientador Sílvia Oliveira Lopes
Outros membros Dayane de Castro Morais, SILVIA ELOIZA PRIORE, SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI, Tatiane Lopes Ferreira da Rocha
Título Depressão autorrelatada, situação de insegurança alimentar e estado nutricional de agricultores familiares
Resumo A depressão é mais do que tristeza é um transtorno que afeta o humor, o sono, o apetite e até a vontade de viver. No Brasil, atinge em torno de 15% das pessoas, sendo ainda mais invisível em áreas rurais, onde faltam serviços de saúde. Além disso, alimentação não saudável e a depressão costumam andar juntas, criando um ciclo que prejudica o corpo e a mente. Portanto este trabalho teve como objetivo associar depressão autorrelatada com a situação de insegurança alimentar e estado nutricional em agricultores familiares. Estudo transversal, realizado com agricultores e agricultoras familiares da Região Geográfica Imediata de Viçosa, composta por nove municípios que desejaram participar. Foi incluído no estudo adultos (20 a 59 anos), um indivíduo por domicilio, que desejaram participar, mediante sorteio em lista da empresa de assistência técnica e extensão rural e assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Aplicou-se um questionário semiestruturado com um agricultor(a) por telefone, sendo as informações de peso, estatura e depressão autorrelatadas. Avaliou-se assim o Índice de Massa Corporal (IMC). A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar foi avaliada, e estratificação segundo grau de segurança alimentar, insegurança alimentar leve, moderada e grave. Descreveu-se as variáveis segundo frequência para análise e estratificou-se segundo presença de depressão e não depressão. Foram avaliados 459 agricultores familiares, destes 52,3% (n=240) são do sexo masculino, com média de idade de 43,6 (±9,5) anos. Segundo o estado nutricional apresentaram baixo peso 0,7% (n=3), eutrofia 44,6% (n=204), sobrepeso 35,4% (n=162) e obesidade 19,3% (n=88). Segundo a classificação da EBIA, 54,2% (n=249) tem segurança alimentar e os demais insegurança alimentar. Autorrelataram depressão 11,1% (n=51), destes 89,4% (n=41) são do sexo feminino, o excesso de peso esteve presente em 56,9% das pessoas que relaram ter depressão e 31,4% tinham obesidade, já para os que relataram não ter depressão 54,0% tem excesso de peso e 17,4% obesidade. A insegurança este mais presente naquelas pessoas que autorrelataram depressão 49,0% e não tem depressão 45,9%, a insegurança alimentar leve 35,3% (n=18), moderada 29,4% (n=15) e 1,9%(n= 1), já os que não tem 40,0% (n=163), 1,5% (n= 6) e 1,9%( n=8), respectivamente. Como conclusões é possível, verificar que a depressão atingiu especialmente mulheres, e esteve ligada à insegurança alimentar e ao excesso de peso, em especial a obesidade. Com isso destaca a necessidade de ações que integrem saúde mental e nutricional no meio rural. Agradecimento: FAPEMIG.
Palavras-chave Rural, Saúde, Depressão
Forma de apresentação..... Vídeo
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