| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Ensino médio |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Dimensões Institucionais: ODS16 |
| Setor | Colégio de Aplicação - Coluni |
| Bolsa | PIBIC Ensino Médio |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Gleiciele das Graças Loures Ribeiro |
| Orientador | GERALDO ADRIANO EMERY PEREIRA |
| Outros membros | ANA PAULA DE BARROS MOTA |
| Título | Sobre os sentimentos da política: a leitura arendtiana da categoria rousseauniana da intimidade. |
| Resumo | O presente trabalho tem o objetivo de analisar um possível diálogo sobre "sentimentos da política" entre Hannah Arendt e Jean-Jacques Rousseau, a partir da categoria da intimidade. Para isso, foram realizadas leituras de textos pertinentes ao assunto, sendo eles “A Condição Humana”, de Arendt, “Discurso sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens” e “Os devaneios do caminhante solitário”, ambos de Rousseau. A proposta é compreender como o conceito rousseauniano da intimidade colabora para a distinção entre as esferas pública, privada e social no texto arendtiano, como isso afeta o entendimento da vida política moderna e aprofundar no modo como o autor genebrino expõe a temática dos afetos e do julgar. Para Arendt, a vida ativa tem três atividades: o labor (sobrevivência), trabalho (criação) e ação (interação política). Nesse contexto, a ação é essencialmente pública, o que torna o homem um animal social. É neste contexto que Arendt vê na modernidade uma categoria que supera a clássica separação entre público e privado, para ela essa categoria é o social. Quanto a Rousseau, buscou-se entender conceitos como o estado de natureza do homem, liberdade, piedade, amor próprio, perfectibilidade e desigualdade, enfatizando que, segundo ele, o ser humano era inerentemente bom, possuindo sentimentos genuínos, não afetados por influências artificiais, e que a vida "civilizada" distorceu esses sentimentos. Com base nisso, o autor propõe que devemos retornar aos nossos instintos primitivos, ou seja, nossa intimidade, por meio de um julgamento justo. Outro ponto relevante é que o julgamento moral justo exige mais do que distanciamento neutro; requer reconhecimento e identificação com o outro, processo que Rousseau denomina “expansão”. Essa ideia, que na pesquisa será posteriormente relacionada ao debate arendtiano sobre os “sentimentos da política”, é uma via de articulação com a categoria moderna de intimidade. A metodologia consistiu na seleção de 14 artigos acadêmicos encontrados em bases como SciELO e Google Acadêmico, com foco no diálogo Arendt-Rousseau. Foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão em função da proximidade ou não da temática investigada, e análise crítica dos artigos selecionados. Como discussão, foram listados os principais artigos coletados, com destaque para a escassez de produções que abordem diretamente a intimidade como categoria política. Uma possível solução apontada seria a elaboração de uma análise própria dessa noção, a partir das leituras. Por fim, é válido mencionar que a pesquisa foi iniciada por uma bolsista e continuada por outra, substituta. No entanto, ambas colaboraram com as discussões e com a realização do trabalho. |
| Palavras-chave | Arendt, Roussseau, intimidade |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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