Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20574

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Laís Teixeira Campos
Orientador HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Outros membros ANA CLAUDIA PELISSARI KRAVCHYCHYN, Polimar Ferreira Fonseca, Rayanne Santos de Paulo, Sthéfany Nonato Fialho
Título Relação entre hipertensão, diabetes, dislipidemia e indicadores de adiposidade com sintomas depressivos (PROCARDIO-UFV)
Resumo As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), em especial a hipertensão arterial sistêmica (HAS), o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e a dislipidemia, são responsáveis por uma parcela significativa da morbimortalidade na população brasileira adulta. Indicadores de adiposidade, como o índice de massa corporal (IMC) e composição corporal também estão fortemente associados à ocorrência e severidade dessas doenças. Além disso, a presença dessas doenças pode levar a uma maior probabilidade de apresentar depressão, seja devido ao impacto psicossocial do diagnóstico, seja por mecanismos biológicos subjacentes. O objetivo deste trabalho é analisar a relação entre HAS, DM2 e dislipidemia com a presença de sintomas depressivos, bem como investigar a associação entre esses sintomas e indicadores de adiposidade em adultos atendidos pelo PROCARDIO-UFV. Trata-se de um estudo transversal, de dados coletados de prontuários de indivíduos atendidos no PROCARDIO-UFV entre março de 2012 a abril de 2024. O estudo foi aprovado pelo CEP (066/2012/CEPH/UFV). Mediante consulta em prontuário, foram coletados dados antropométricos, como perímetro da cintura (PC), perímetro do braço (PB), perímetro da panturrilha (PP), peso e altura para cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e clínicos - idade, sexo e sintomas depressivos, este obtido a partir da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. A normalidade dos dados foi verificada por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov ou Shapiro-Wilk, histogramas, boxplots, gráficos Q-Q, coeficientes de assimetria e curtose. Para as análises bivariadas, utilizou-se o teste do qui-quadrado (χ²) de Pearson para investigar associações entre variáveis categóricas. Para comparação de médias entre dois grupos independentes utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes. As análises estatísticas foram realizadas no software SPSS, versão 26.0, adotando-se nível de significância de 5% (α = 0,05). Como resultados, a amostra era composta por 347 indivíduos, sendo a maioria do sexo feminino (56,5%; n=196), com média de idade de 43,9 ± 17,2 anos. A prevalência de dislipidemia foi de 42,4%, de 14,1% para HAS, de 7,8% para DM2 e de 18,7% para sintomas depressivos. Entre os indivíduos com HAS houve maior frequência de sintomas depressivos em comparação àqueles sem (23,5% vs. 14,8%, p=0,045). Não houve diferença estatística entre sintomas depressivos com DM2 e dislipidemia. Indivíduos com sintomas depressivos apresentaram médias significativamente maiores de IMC e PQ em comparação àqueles sem sintomas (IMC: 30,7 ± 6,0 vs. 28,2 ± 6,4 kg/m², p=0,005; PQ: 107,0 ± 12,1 vs. 103,6 ± 10,7 cm, p=0,031), respectivamente. Em conclusão, a amostra analisada apresentou elevada prevalência de dislipidemia, seguida por HAS e DM2. Além disso, os sintomas depressivos estão relacionados com HAS e também aos indicadores de adiposidade, mostrando a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento das DCNTs. Apoio: CAPES (001), Fapemig e CNPq.
Palavras-chave Doenças crônicas não transmissíveis, composição corporal, sintomas depressivos
Forma de apresentação..... Vídeo
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