Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20560

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Departamento de Solos
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Sarah Gabriela Reis Silva
Orientador JULIO CESAR LIMA NEVES
Outros membros Mylena Lacerda Bahia
Título Atributos morfofisiológicos e estratégias funcionais em espécies arbóreas nativas e exóticas, na fase de mudas Sarah Gabriela Reis Silva, Júlio César Lima Neves, Mylena Lacerda Bahia
Resumo Estratégias funcionais de plantas arbóreas combinam investimentos em área foliar e suporte lenhoso. Para elucidá-las, analisamos mudas de 14 espécies — nove nativas de diferentes biomas brasileiros (Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga e Amazônia) e cinco exóticas de climas tropical, subtropical e temperado-mediterrâneo — totalizando 42 indivíduos (três por espécie). Foram mensurados diâmetro do coleto (DC), relação hipsométrica altura/diâmetro (RelHDC), área foliar (AF), área foliar média por folha (AFPORFOL) e área foliar específica (AFE). Aplicou-se Análise de Componentes Principais (PCA) separada para nativas e exóticas; a significância dos componentes foi verificada por permutação (999 aleatorizações) e pelo critério Broken-stick. Em seguida, a matriz padronizada foi submetida à clusterização hierárquica de Ward, e o número ótimo de grupos — indicado pelas métricas índice de Silhueta, Calinski-Harabasz e Davies-Bouldin — foi igual a 4 em ambos os conjuntos. Entre as nativas, PC1 (39 % da variância) contrasta elevada AFE a AF e DC, , indicando que mudas com folhas mais eficientes (AFE) tendem a ter diâmetro e área foliar totais menores, e vice-versa; já PC2 (31 %) capturou robustez caulinar; ambos foram significativos (p < 0,01) e os clusters diferiram em AFE e AF (Kruskal–Wallis, p < 0,01). Nas exóticas, PC1 (52 %) opôs RelHDC (esbeltez) a maiores valores de AF, AFPORFOL, DC e AFE, expressando um gradiente “mudas altas e finas” versus “mudas robustas e folhosas-eficientes”. PC2 (20 %) realçou sobretudo AFE em contraste a AF e, por superar a expectativa Broken-stick, foi retido no modelo apesar de não significativo pelo teste de permutação. Nesse conjunto também emergiram quatro clusters com diferenças em AFE, AF e AFPORFOL (p < 0,05); cada espécie manteve-se essencialmente em um único cluster, denotando homogeneidade funcional. A integração PCA + cluster revelou quatro estratégias funcionais nas plantas arbóreas estudadas, na fase juvenil: (i) folhas grandes e AFE alta, (ii) robustas-eficientes, (iii) caule delgado com folhas moderadas e (iv) caule grosso com folhas pequenas. Exóticas concentram-se nas duas primeiras estratégias, enquanto nativas — representando vários biomas — distribuem-se por todo o espectro, indicando maior diversidade adaptativa. Para validar esses padrões em condições naturais, recomenda-se ensaios de plantio em diferentes solos e regimes hídricos, acompanhando crescimento e trocas gasosas nos primeiros anos e repetindo a PCA com esses novos dados.
Palavras-chave Espécies florestais - área foliar específica, espécies florestais - relação hipsométrica, espécies florestais - fase juvenil
Forma de apresentação..... Painel
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