Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20559

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Ambientais: ODS15
Setor Departamento de Veterinária
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Luis Henrique Carvalho da Silva
Orientador CARLOS EDUARDO REAL PEREIRA
Título Soroprevalência da infecção por Lawsonia intracellularis em equinos em Minas Gerais
Resumo Este estudo avaliou a soroprevalência da infecção por Lawsonia intracellularis, agente causador da Enteropatia Proliferativa Equina (EPE), uma doença emergente em equinos. O estudo foi conduzido nas mesorregiões Metropolitana de Belo Horizonte e Zona da Mata, em Minas Gerais. A EPE é uma doença importante principalmente em animais recém-desmamados, causando hiperplasia de enterócitos imaturos das criptas intestinais que causa espessamento da parede intestinal e sintomas como diarreia, perda de peso e hipoproteinemia, febre, desidratação e anemia, com um período de incubação médio de 14 dias. Para a avaliação, foram coletadas amostras de sangue de 344 cavalos, provenientes de 26 haras, divididos em três grupos: éguas reprodutoras (G1), potros de 7-24 meses (G2) e potros de 0-6 meses (G3), sendo que a análise sorológica foi realizada utilizando a técnica de Imunoperoxidase em Monocamadas de Células (IPMC), método reconhecido por sua elevada sensibilidade e especificidade na detecção de anticorpos IgG contra Lawsonia intracellularis. A soroconversão ocorre em média após 14 dias da exposição inicial ao agente infeccioso, resultando em produção detectável de anticorpos IgG no sangue. A soroprevalência geral encontrada foi de 19,48% (IC 95%: 15,4%-24%) e a maior prevalência foi observada no grupo das éguas reprodutoras (36,4%, IC 95%: 27,7%-45,8%), seguida pelo grupo dos potros mais jovens, de 0-6 meses (12,59%, IC 95%: 7,5%-19%), sendo que o grupo de potros entre 7-24 meses apresentou a menor prevalência, com 7,69% (IC 95%: 3,15%-15,2%). Os resultados de maior prevalência observada nas éguas reprodutoras pode ser atribuída à maior exposição cumulativa ao longo da vida, enquanto a menor prevalência nos potros de 7-24 meses pode ser decorrente da redução dos anticorpos maternos adquiridos pelo colostro e menor exposição recente, demonstrando então uma significativa disseminação de Lawsonia intracellularis nos haras estudados, estando presente em 69% dos locais investigados. Implicando assim a necessidade de implementar medidas eficazes de controle e prevenção da EPE nos rebanhos equinos, visando melhorar a saúde intestinal e reduzir o impacto sanitário dessa doença emergente em Minas Gerais. Além disso, reforça que a EPE é uma doença que deve ser considerada como um dos diagnósticos diferenciais para distúrbios entéricos, especialmente em potros de até 6 meses, que são os mais suscetíveis.
Palavras-chave Equinos, Enteropatia Proliferativa, Soroprevalência
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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