Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20555

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Paloma Amorim Vaz
Orientador JANSLLER LUIZ GENOVA
Outros membros Damares de Castro Fidelis Toledo, Marina Mendonça Navarro Penna Barbosa, Pedro Silva Careli, Rayanne Andrade Nunes
Título Biodisponibilidade do zinco em suínos de crescimento alimentados com dietas suplementadas com Zn-di-tripeptídeo
Resumo O zinco (Zn) é essencial ao crescimento ósseo e metabolismo dos suínos, atuando como cofator enzimático e na modulação da regeneração hepática. Fontes inorgânicas de Zn como o sulfato de Zn (ZnSO₄) são suplementadas nas dietas pela ampla disponibilidade e custo-benefício. Porém, sua dissociação no trato gastrointestinal (TGI) potencializa interações com antagonistas dietéticos, o que reduz a digestibilidade e aumenta a excreção fecal de Zn. Fontes orgânicas como o Zn-di-tripeptídeo (Zn-pept) têm sido usadas em dietas, pois a quelação com o Zn evita a dissociação no TGI e reduz a complexação com antagonistas, aumentando a eficiência de absorção. Portanto, objetivou-se avaliar a biodisponibilidade do Zn-pept em comparação ao ZnSO₄ em suínos de crescimento, baseado na digestibilidade aparente do trato total (DATT) e nas concentrações hepáticas e metatarsais de Zn sob níveis crescentes de suplementação. Noventa suínos machos castrados híbridos (25,44 ± 0,302 kg, 63 dias de idade) foram designados (10 repetições; 1 suíno/baia) em um delineamento de blocos casualizados e esquema fatorial 2×4: 2 fontes de Zn (ZnSO₄ vs. Zn-pept) × 4 níveis (30, 60, 90, e 120 mg Zn/kg de dieta) e um controle negativo (CN, sem suplementação de Zn). As dietas fareladas foram compostas à base de milho e de soja, com aminoácidos industriais. Água e ração foram fornecidas ad libitum. No dia 50, os animais foram alimentados com dietas contendo o indicador cinza insolúvel em ácido (CIA, 10 g/kg de dieta). No dia 55, as fezes foram coletadas por 12 h, colocadas em sacos plásticos e armazenadas (−20°C) até a análise. Os teores de CIA nas dietas e fezes foram analisados. Os teores de Zn nas dietas e fezes foram usados para calcular a ingestão total, a excreção fecal e a DATT de Zn. No dia 61, após 12 h de jejum, o abate foi realizado para coleta do fígado e metatarsos. As amostras foram pré-secas (55°C/72 h), os ossos desengordurados, secos (105°C/16 h), moídos, digeridos, diluídos, e os teores de Zn (mg/kg) determinados por espectrometria de absorção atômica em chama. As fontes e níveis de Zn foram efeitos fixos; animal, bloco e erro residual, aleatórios. Os dados foram submetidos à ANOVA. Quando significativo (P≤0,05), usaram-se testes t (fonte), Tukey (níveis) e Dunnett (fontes vs. CN). Tendências foram consideradas quando 0,05<P≤0,1. Suínos suplementados com Zn-pept apresentaram maiores (P<0,05) DATT de Zn, Zn aparentemente digerido e concentrações ósseas de Zn em comparação ao ZnSO₄ ou CN, além de tendência (0,05<P≤0,1) à maior concentração hepática e à menor excreção fecal de Zn. Um efeito (P<0,05) dose dependente foi observado proporcionalmente aos níveis de Zn suplementados nas dietas para ambas as fontes sobre as concentrações hepáticas, ósseas e fecais de Zn. O grupo 120 tendeu a maiores valores de DATT de Zn do que o grupo 30, mas não diferiu dos demais. Em conclusão, o Zn-pept melhora a biodisponibilidade e a retenção tecidual de Zn, com menor excreção fecal em suínos.
Palavras-chave Disponibilidade de zinco, Sulfato de zinco, Zinco orgânico.
Forma de apresentação..... Vídeo
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