| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
| Bolsa | CNPq |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | CNPq |
| Primeiro autor | Patrícia Seixas Lopes Pereira |
| Orientador | SILVIA ELOIZA PRIORE |
| Outros membros | Ariane Ribeiro de Freitas Rocha |
| Título | Índice de massa corporal e a relação cintura estatura de adultos jovens estão correlacionados com o peso ao nascer |
| Resumo | Introdução: O peso ao nascer tem sido associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na vida adulta, devido à programação metabólica. Esse processo pode resultar em obesidade e acúmulo de adiposidade na vida adulta. Tais condições podem ser avaliadas pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e a pela Relação Cintura Estatura (RCE), os quais, quando elevados, aumentam o risco de complicações cardiovasculares e metabólicas, que contribui para o desenvolvimento de DCNT. Objetivo: Verificar a correlação entre o peso ao nascer e o IMC e a RCE na vida adulta. Metodologia: Este trabalho faz parte da pesquisa intitulada “Condições de nascimento e situação de saúde e nutrição na adolescência como determinantes do risco cardiometabólico na vida adulta”, um estudo epidemiológico do tipo longitudinal, realizado com dados retrospectivos e prospectivos, o qual foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFV (nº 6.104.415). O IMC foi classificado segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS (1998) e a RCE foi considerada como adequada quando < 0,5. As informações de peso ao nascer desses indivíduos foram coletadas em bancos de dados de tese realizada no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Nutrição, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), e em prontuários da maternidade da cidade. A análise dos dados foi realizada no software SPSS versão 20.0. O teste de Kolmogorov-Smirnov mostrou que as variáveis não apresentavam distribuição normal. Foi realizada correlação de Spearman, e adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Foram avaliados 249 adultos, dos quais 67,1% (n=167) eram do sexo feminino. Do total, 51,8% (n=129) foram classificados como eutróficos segundo o IMC, e 61,4% (n=153) apresentaram a RCE adequada. Em relação às condições de nascimento, a mediana de peso ao nascer foi de 3,10 kg (mínimo=1,95; máximo=4,10) e 61,0% (n=152) nasceram com o peso adequado (2,5-3,9 kg, segundo a OMS). Foi encontrada correlação positiva entre o peso ao nascer e o IMC (r=0,172; p=0,007) e a RCE (r=0,158; p=0,012) na vida adulta. Conclusão: Quanto maior o peso ao nascer, maiores o IMC e a RCE na vida adulta. É de suma importância o monitoramento das condições de nascimento para elaborar orientações de saúde pré-natal que possam reduzir o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas na vida adulta. Agradecimentos: Ao Programa de Iniciação Científica (PIBIC). À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) pelo financiamento (APQ-03016-23). Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela concessão da bolsa de iniciação científica, e pelo apoio às pesquisas. À Universidade Federal de Viçosa (UFV) e ao Departamento de Nutrição e Saúde. |
| Palavras-chave | Peso ao nascer, composição corporal, doenças crônicas não transmissíveis. |
| Forma de apresentação..... | Painel |
| Link para apresentação | Painel |
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