Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20536

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Patrícia Seixas Lopes Pereira
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Ariane Ribeiro de Freitas Rocha
Título Índice de massa corporal e a relação cintura estatura de adultos jovens estão correlacionados com o peso ao nascer
Resumo Introdução: O peso ao nascer tem sido associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) na vida adulta, devido à programação metabólica. Esse processo pode resultar em obesidade e acúmulo de adiposidade na vida adulta. Tais condições podem ser avaliadas pelo Índice de Massa Corporal (IMC) e a pela Relação Cintura Estatura (RCE), os quais, quando elevados, aumentam o risco de complicações cardiovasculares e metabólicas, que contribui para o desenvolvimento de DCNT.
Objetivo: Verificar a correlação entre o peso ao nascer e o IMC e a RCE na vida adulta.
Metodologia: Este trabalho faz parte da pesquisa intitulada “Condições de nascimento e situação de saúde e nutrição na adolescência como determinantes do risco cardiometabólico na vida adulta”, um estudo epidemiológico do tipo longitudinal, realizado com dados retrospectivos e prospectivos, o qual foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UFV (nº 6.104.415). O IMC foi classificado segundo a Organização Mundial da Saúde - OMS (1998) e a RCE foi considerada como adequada quando < 0,5. As informações de peso ao nascer desses indivíduos foram coletadas em bancos de dados de tese realizada no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Nutrição, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), e em prontuários da maternidade da cidade. A análise dos dados foi realizada no software SPSS versão 20.0. O teste de Kolmogorov-Smirnov mostrou que as variáveis não apresentavam distribuição normal. Foi realizada correlação de Spearman, e adotado o nível de significância de 5%.
Resultados: Foram avaliados 249 adultos, dos quais 67,1% (n=167) eram do sexo feminino. Do total, 51,8% (n=129) foram classificados como eutróficos segundo o IMC, e 61,4% (n=153) apresentaram a RCE adequada. Em relação às condições de nascimento, a mediana de peso ao nascer foi de 3,10 kg (mínimo=1,95; máximo=4,10) e 61,0% (n=152) nasceram com o peso adequado (2,5-3,9 kg, segundo a OMS). Foi encontrada correlação positiva entre o peso ao nascer e o IMC (r=0,172; p=0,007) e a RCE (r=0,158; p=0,012) na vida adulta.
Conclusão: Quanto maior o peso ao nascer, maiores o IMC e a RCE na vida adulta. É de suma importância o monitoramento das condições de nascimento para elaborar orientações de saúde pré-natal que possam reduzir o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas na vida adulta.
Agradecimentos: Ao Programa de Iniciação Científica (PIBIC). À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) pelo financiamento (APQ-03016-23). Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela concessão da bolsa de iniciação científica, e pelo apoio às pesquisas. À Universidade Federal de Viçosa (UFV) e ao Departamento de Nutrição e Saúde.
Palavras-chave Peso ao nascer, composição corporal, doenças crônicas não transmissíveis.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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