Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20511

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Bruno da Costa Canuto Braga
Orientador LARYSSA BARBOSA XAVIER DA SILVA
Outros membros Vinícius Rocha Bihain
Título Eficácia do diclosulam no controle de Borreria verticillata em três solos agrícolas
Resumo Herbicidas aplicados na pré-emergência das plantas daninhas, como o diclosulam, são ferramentas importantes para o manejo de espécies de difícil controle, como a vassourinha-de-botão (Borreria verticillata), uma planta daninha recorrente em sistemas de sucessão soja-milho e conhecida por sua tolerância ao glifosato. No entanto, a eficácia do diclosulam é influenciada pelas características físicas e químicas do solo, como textura, pH e teor de matéria orgânica, necessitando de estudos para uma recomendação adequada deste herbicida. Dessa forma, este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia de controle de diferentes doses de diclosulam, 0 (controle); 0,27; 0,54; 1,09; 2,18; 4,37; 8,75; 13,12; 17,5, 35 g de ingrediente ativo por hectare (i.a. ha-1), em 3 diferentes solos, sendo dois latossolos vermelhos distróficos (LVd1 e LVd2) e um latossolo vermelho-amarelo distrófico (LVAd), coletados de áreas agrícolas da camada de 0 a 20 cm. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com delineamento inteiramente causalizado, em esquema fatorial 10x3 com 4 repetições. O primeiro fator foram as diferentes doses do diclosulam, e o segundo fator foram os 3 diferentes solos. As amostras de solo foram secas, peneiradas acondicionadas em vasos com capacidade de 0,35 dm³. As avaliações das injúrias das plantas daninhas foram realizadas aos 21, 35 e 55 dias após a aplicação do herbicida (DAA), a partir de avaliação visual e atribuição de notas de controle, variando de 0 (nenhuma injúria) a 100 (morte das plantas daninhas). Além disso, aos 55 DAA as plantas foram coletadas, armazenadas e secas em estufa para determinação da massa seca na parte aérea. A partir destes resultados, foram calculadas as doses para 50 e 90% de controle (C50 e C90) e as doses necessárias para redução de 50 e 90% da matéria seca (GR50 e GR90). Os resultados evidenciaram um aumento na eficácia de controle de vassourinha-de-botão conforme o aumento das doses aplicadas, além de uma redução da massa seca da parte aérea em todas as doses, quando comparadas com o controle, em todos os solos avaliados. O LVAd (arenoso com pH 4,2) necessitou de menores doses para alcançar a C50 (0,08 g i.a. ha-1), C90 (0,72 g i.a. ha-1), GR50 (0,49 g i.a. ha-1) e GR90 (1,06 g i.a. ha-1). Enquanto o LVd1 (franco argiloso com pH 5,8) necessitou das maiores quantidades do herbicida para alcançar os mesmos valore (1,81 e 11,09 g i.a. ha-1 para C50 e C90 e 1,37 e 5,29 g i.a. ha-1 para GR50 e GR90), seguido do Lvd2, argiloso e com pH 6,7 (0,26 e 1,39 g i.a. ha-1 para C50 e C90, além de GR50 e GR90 com estimativas de 0,81 e 2,68 g i.a. ha-1, respectivamente. Dessa forma, o diclosulam foi eficaz para controle de vassourinha-de-botão nos solos avaliados, no entanto, as características físicas e químicas dos solos devem ser levadas em consideração na recomendação das doses para aplicação.
Palavras-chave Vassourinha-de-botão, Interação solo-herbicida, plantas daninhas.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
Gerado em 0,66 segundos.