Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 20506
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
| Bolsa | Não se Aplica |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Tatiane Lopes Ferreira da Rocha |
| Orientador | Sílvia Oliveira Lopes |
| Outros membros | Dayane de Castro Morais, Elizangela da Silva Miguel, SILVIA ELOIZA PRIORE, SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI |
| Título | Estado nutricional e situação de insegurança alimentar em agricultores familiares segundo exposição aos agrotóxicos |
| Resumo | Os agrotóxicos são um problema quando se fala em saúde no meio rural isso porque podem interferir na saúde de quem aplica e de quem consome os alimentos que possam estar contaminados. Além disso por interferir podendo contribuir com o excesso de peso, a saúde e a segurança alimentar e nutricional de agricultores familiares. O objetivo deste trabalho foi avaliar o estado nutricional e a situação de insegurança alimentar em agricultores familiares da Região Geográfica Imediata de Viçosa-MG, segundo exposição aos agrotóxicos. Trata-se de um estudo transversal, com coleta de dados domiciliar realizados na Região Geográfica de Viçosa-MG, envolvendo nove municípios. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética (2.496.986). Foi realizada avaliação da situação de insegurança alimentar pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, onde os domicílios são classificados em: Segurança Alimentar, Insegurança Alimentar Leve, Insegurança Alimentar Moderada ou Insegurança Alimentar Grave, são 14 perguntas e nos domicílios com a presença de menores de 18 anos de idade todas as perguntas devem ser consideradas, se não houver o menor aplica-se até a questão 8. As informações para avaliação do estado nutricional foram realizadas através de autorrelato de peso e estatura, para avaliação do índice de massa corporal (kg/m²). A exposição aos agrotóxicos foi realizada através de pergunta se utiliza, já utilizou ou não. As análises foram descritivas, frequência absoluta e relativa, para avaliar associação foi feito a análise do qui-quadrado adotando p<0,05. Participaram do estudo 459 agricultores familiares, sendo a maioria homens (52,3%; n=240) e com idade média de 43,6 anos (±9,5). Em relação ao estado nutricional, 0,7% (n=3) apresentaram baixo peso, 44,6% (n=204) estavam dentro do peso adequado, 35,4% (n=162) tinham sobrepeso e 19,3% (n=88) apresentaram obesidade. De acordo com a EBIA, 54,2% (n=249) encontravam-se em situação de segurança alimentar, enquanto o restante vivia algum grau de insegurança alimentar. Houve associação entre utilização de agrotóxico e ser do sexo masculino (p<0,001) e excesso de peso (p =0,004). Conclui-se assim, que o uso de agrotóxicos está ligado ao excesso de peso e é mais comum entre homens, em um contexto onde muitos já enfrentam insegurança alimentar. Isso destaca a urgência de ações que cuidem da saúde e do bem-estar dos agricultores familiares. Agradecimento: FAPEMIG. |
| Palavras-chave | Rural, agrotóxico, saúde |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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