Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20498

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PET
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro Outros
Primeiro autor Keveni Vitória dos Santos Nazário
Orientador CERES MATTOS DELLA LUCIA
Outros membros Erick Pereira Grillo, Júllia Cotta Vieira, Júllia Cotta Vieira, Karoline Freitas Lopes
Título Consumo alimentar de universitários praticantes de musculação do município de Viçosa, Minas Gerais
Resumo O ingresso na universidade é um momento de transição, marcado por intensas mudanças que podem impactar direta ou indiretamente comportamentos, como o consumo alimentar. A rotina acadêmica estressante e a autonomia dos universitários podem favorecer a ingestão alimentar inadequada. Além disso, praticantes de musculação tendem a adotar padrões alimentares específicos ligados à estética e ao desempenho físico, o que pode comprometer a saúde. Este estudo teve como objetivo avaliar, segundo o sexo, o consumo alimentar de universitários praticantes de musculação no município de Viçosa, MG, considerando o local das refeições, a ingestão calórica e de macro/micronutrientes. Participaram estudantes de ambos os sexos, praticantes de musculação há pelo menos seis meses, com frequência mínima de três vezes por semana. Para coleta, aplicou-se, via Google Meet, o Recordatório 24h (R24h), instrumento validado para estimar a ingestão alimentar do dia anterior, com apoio do álbum de quantificação alimentar. Os dados foram tabulados no Excel e analisados por estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Viçosa (UFV) (protocolo 4.278.376). A amostra foi composta por 21 participantes, sendo 57,14% do sexo feminino (n=12), com idade média de 22,4 ± 2,64 anos entre mulheres e 24,2 ± 2,54 anos entre homens. O café da manhã foi majoritariamente realizado em casa (83,33% mulheres; 100% homens), enquanto o lanche da manhã foi omitido por 58,33% das mulheres e 55,56% dos homens. O almoço ocorreu, preferencialmente, no restaurante universitário da UFV entre os homens (55,56%) e em casa entre as mulheres (41,67%). O jantar foi consumido predominantemente em casa (75% mulheres; 77,78% homens). A ceia foi uma das refeições mais frequentemente omitidas, especialmente entre as mulheres, com taxas de omissão em torno de 75,00%. O consumo energético médio foi de 1.510 kcal ± 524,42 para mulheres e 2.837 kcal ± 468,09 para homens. Em relação aos macronutrientes, os homens apresentaram maiores médias de consumo: 368 g ± 59,42 g de carboidratos, 165 g ± 33,27 de proteínas, 86 g ± 21,76 de lipídios e 33 g ± 13,80 de fibras; entre as mulheres, os valores foram 173 g ± 61,41, 80 g ± 28,09, 53 g ± 25,75 e 17 g ± 8,14, respectivamente. Quanto aos micronutrientes, os homens consumiram, em média, 21,2 mg ± 6,16 de ferro, 815 mg ± 316,89 de cálcio e 13,4 mg ± 4,20 de zinco, enquanto as mulheres ingeriram 9,4 mg ± 3,54, 608 mg ± 411,77 e 7,6 mg ± 2,74, respectivamente. Para 67% dos participantes, o R24h refletiu o padrão alimentar habitual. Os achados indicam maior ingestão energética e de nutrientes entre homens, com possível adequação dos micronutrientes de acordo com a Necessidade Média Estimada (EAR). Entre as mulheres, apenas o cálcio ficou abaixo da EAR, sugerindo possível inadequação. Os padrões de refeição e omissões alimentares refletem hábitos do grupo e apontam a necessidade de estratégias nutricionais específicas.
Palavras-chave Musculação, universitários, consumo alimentar.
Forma de apresentação..... Vídeo
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