Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20468

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS5
Setor Departamento de Medicina e Enfermagem
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Ana Carolina Lopes Albino
Orientador PEDRO PAULO DO PRADO JUNIOR
Título Fatores associados à violência obstétrica (VO) em gestantes e puérperas adolescentes: uma revisão narrativa da literatura
Resumo INTRODUÇÃO: A adolescência, segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), é a fase da vida que compreende o período de 10 e 19 anos. Sob essa perspectiva, transformações ocorrem no corpo das mulheres e, dentre várias, o aumento dos níveis de estradiol, hormônio responsável por promover o desenvolvimento dos órgãos genitais e desenvolver desejos sexuais. Dado o exposto, a gravidez na adolescência tem tido altos índices e riscos de saúde que podem repercutir no binômio materno-fetal. Assim, a gestação torna o indivíduo vulnerável em diversos aspectos e a susceptibilidade a eventos de violência obstétrica é um deles. OBJETIVOS: Avaliar os fatores associados à violência obstétrica em gestantes e puérperas adolescentes. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo revisão narrativa da literatura, norteado pela pergunta “Qual a incidência de violência obstétrica entre adolescentes e quais fatores estão associados a essa vivência?”. Para a busca, foram utilizados os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e os Medical Subject Headings (MeSH), combinados por operadores, com o seguinte conjunto de termos: ("Obstetric Violence" OR "Humanized Birth") AND ("Adolescent Pregnancy" OR "Adolescent") AND ("Reproductive Rights" OR "Patient Rights") AND ("Socioeconomic Factors") AND ("Prenatal Care" OR "Obstetric Delivery"). O levantamento bibliográfico foi realizado em bases de dados científicas nacionais e internacionais, como: USP, UFPE, UNIPAMPA, Scielo, Acervo Saúde, LILACS e Revista Contemporânea. A análise considerou artigos entre 2015 e 2025, excluindo relatos de casos de natimortos. RESULTADOS: Foram encontrados 27 artigos parcialmente relacionados ao tema e utilizados 8 para essa revisão de literatura. Foi identificado que mulheres negras, de baixa renda e baixa escolaridade, residentes em áreas rurais ou periféricas, são as mais vulneráveis à violência obstétrica. Entre as violações mais relatadas estão: episiotomia, manobra de Kristeller, toque vaginal excessivo, violência verbal, cesarianas sem indicação clínica e proibição de acompanhante. Também foram relatadas condições assistenciais precárias, falta de suporte emocional, postura autoritária dos profissionais, imposição de condutas médicas e desrespeito às parturientes. Tais fatores geraram sentimentos de medo, sofrimento, fragilidade, abandono e insegurança. CONCLUSÃO: Os dados indicam a urgência da inclusão permanente do tema da violência obstétrica nos serviços de saúde, por meio da educação profissional e políticas públicas eficazes.
Palavras-chave Violência Obstétrica, Gravidez na Adolescência, Mães Adolescentes
Forma de apresentação..... Painel
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