Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20460

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Sociais: ODS4
Setor Departamento de Geografia
Bolsa PIBID
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES
Primeiro autor Luís Eduardo Silva Lacerda
Orientador JANETE REGINA DE OLIVEIRA
Outros membros Alberto Henrique Lisboa da Silva
Título Utilização de maquetes para o ensino de relevo terrestre e submarino: um relato de experiência
Resumo O ensino de conteúdos geográficos que envolvem processos morfodinâmicos e estruturais exige estratégias didáticas que favoreçam a visualização e compreensão de fenômenos complexos. Nesse contexto, os recursos tridimensionais, como maquetes, tornam-se aliados valiosos no processo de ensino-aprendizagem. Inserido no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), este trabalho apresenta uma experiência didática voltada ao ensino do relevo terrestre e submarino por meio do uso de maquetes em turmas do 2º ano do Ensino Médio. como objetivos, destacam-se: relatar a experiência do uso de maquetes didáticas no ensino de relevo terrestre e submarino, analisando sua contribuição para a compreensão dos processos geomorfológicos e o engajamento dos alunos em uma aula de revisão da temática. Durante minha atuação como bolsista do PIBID, fui convidado pelo professor supervisor a colaborar na elaboração de uma sequência de aulas de revisão sobre formação da Terra, relevo e formação do solo. Divididos em trios, cada grupo assumiu uma temática, e fiquei responsável pelo conteúdo referente ao relevo terrestre e marinho, com alunos do 2º ano do Ensino Médio.Optei por utilizar maquetes didáticas disponíveis na escola para tornar a explicação mais concreta e acessível. A primeira representava uma montanha, um planalto e uma bacia sedimentar. A partir dela, abordei a formação de montanhas por dobramentos modernos e o papel do intemperismo e da sedimentação. Em seguida, utilizei uma segunda maquete, focada no relevo submarino, com elementos como a plataforma continental, ilhas, dorsais oceânicas e uma fenda tectônica. Por meio dela, propus aos alunos uma reflexão sobre a separação entre os continentes, relacionando-a à Dorsal Mesoatlântica e ao afastamento das placas tectônicas, especialmente entre Brasil e África. Resultados: A recepção dos alunos ao uso das maquetes variou entre as turmas. Na primeira, houve baixa participação, mesmo com tentativas de mediação por meio de perguntas e estímulos ao diálogo. Já na segunda turma, o interesse foi significativamente maior, com os alunos respondendo as perguntas voluntariamente, questionando suas dúvidas e demonstrando maior compreensão dos processos envolvidos na formação do relevo terrestre e marinho. A experiência demonstrou que as maquetes podem ser ferramentas eficazes para o ensino de Geografia, contribuindo para a construção do conhecimento de maneira visual e interativa. Apesar da variação no engajamento entre turmas, a atividade permitiu observar o potencial do recurso na mediação pedagógica e no estímulo à participação discente. Atividades práticas como essa reforçam a importância de estratégias diversificadas no ensino.
Palavras-chave Maquetes, Relevo Terrestre, Relevo Submarino
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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