Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20444

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Zootecnia
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Maria Navarro Valerio
Orientador ALYSSON SARAIVA
Outros membros Bianca Queiroz Lopes, Caroline Brito da Silva, Gustavo de Amorim Rodrigues, Pedro Vieira Monteiro
Título Suplementação com ácido guanidinoacético e betaína na dieta de leitões dos 21 aos 65 dias de idade****
Resumo Estratégias nutricionais que otimizem a deposição muscular e o desempenho dos leitões ainda na fase de creche, são particularmente vantajosas. O ácido guanidinoacético (GAA) aumenta a disponibilidade de creatina, fonte de energia para a musculatura esquelética na forma de fosfocreatina, promovendo o crescimento e o desenvolvimento muscular. A conversão de GAA em creatina requer metilação, aumentando a demanda por grupos metil. A betaína, fornece grupos metil que podem ser utilizados para a síntese de creatina, otimizando a conversão de GAA em creatina. Assim, a suplementação com GAA e betaína pode impactar os mecanismos moleculares associados ao ganho de tecido muscular, resultando em melhor desempenho. Foram utilizados 80 leitões, machos castrados e fêmeas, com peso inicial de 7,09 ± 0,65 kg, desmamados aos 21 dias de idade, distribuídos em delineamento de blocos (peso inicial) casualizados, em quatro dietas, com dez repetições e dois leitões por unidade experimental (baia). As dietas consistiram de uma dieta basal (CON), CON + 0,12% de ácido guanidinoacético (GAA), CON + 0,25% de betaína (BET) e CON + 0,12% de GAA + 0,25% de betaína (GAA+BET). Os leitões foram pesados individualmente aos 21 e aos 65 dias de idade, para determinar o consumo de ração médio diário (CRD), o ganho de peso médio diário (GPD), a conversão alimentar (CA) e peso médio final (PMF). Aos 65 dias de idade, um leitão por baia, foi insensibilizado e abatido para coleta de amostras do longissimus thoracis (LT) para análise de expressão gênica. A baia foi considerada a unidade experimental para análise de CRD, GPD, CA e PMF. Um leitão de cada baia, abatido aos 65 dias de idade, foi considerado a unidade experimental para análise de expressão gênica. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey. Valores de p ≤ 0,05 foram considerados significativos e valores de p entre 0,05 e 0,10 foram considerados tendência. Os leitões do grupo GAA apresentaram tendência (P = 0,06) de maior PMF comparado ao grupo BET. Os leitões do grupo GAA apresentaram 3,28 e 1,98 kg a mais comparados aos grupos BET e CON, respectivamente, resultados consistentes com o maior CRD e GPD (P = 0,02) dos leitões do grupo GAA em relação ao grupo BET. Não houve diferença (P > 0,05) na CA entre os grupos. Os leitões do grupo GAA apresentaram maior expressão (P = 0,007) da proteína 4EBP1 no LT, comparado aos outros grupos. A expressão da proteína AKT foi maior (P = 0,01) nos leitões do grupo GAA, em comparação ao CON. Níveis elevados de expressão da proteína 4EBP1 indicam aumento no substrato disponível para fosforilação, que, quando fosforilado pelo mTOR, dissocia-se do eIF4E, liberando-o para iniciar a tradução de mRNAs que promovem o crescimento celular e a síntese proteica. A suplementação de leitões com GAA afeta de forma positiva a regulação de genes relacionados à deposição de tecido muscular, resultando em melhor ganho de peso de leitões na fase de creche.
Palavras-chave Desempenho, Gene, Nutrição
Forma de apresentação..... Vídeo
Link para apresentação Vídeo
Gerado em 0,69 segundos.