Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20426

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa Não se Aplica
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Felipe Lima Coelho dos Santos
Orientador ERNANDES RODRIGUES DE ALENCAR
Outros membros LEDA RITA DANTONINO FARONI, MARCUS VINICIUS DE ASSIS SILVA
Título Aplicação de ozônio em grãos de arroz com casca: impactos na qualidade e na mortalidade de Sitophilus zeamais
Resumo Durante o armazenamento de grãos, é essencial a adoção de tecnologias para a preservação da qualidade do produto e redução de perdas. Dentre os métodos alternativos que tem sido estudados para manter a integridade dos grãos armazenados, destaca-se o uso do gás ozônio. Esse agente oxidante tem se mostrado eficaz no controle de insetos-praga, na inativação de fungos e na degradação de resíduos de agrotóxicos. No entanto, apesar de seus benefícios e vantagens sobre os métodos tradicionais, o ozônio também pode provocar alterações indesejáveis, podendo alterar características físicas e e composição química dos grãos. Diante do cenário exposto, objetivou-se com o trabalho determinar a eficácia do ozônio no controle de insetos adultos de Sitophilus zeamais e verificar possíveis alterações na qualidade do arroz, em diferentes combinações de altura da coluna de grãos e vazão específica. Para a aplicação do gás, utilizou-se protótipo de material PVC, com 15 cm de diâmetro e 20 cm de altura, dotado de um plenum de tela metálica perfurada na parte inferior. Os grãos de arroz foram ozonizados adotando-se alturas da coluna de 9 cm e 18 cm, nas vazões específicas de 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 m3 min-1 t-1. Em todas as combinações de altura da coluna de grãos e vazão específica, a concentração de entrada do gás foi de 5,0 mg L-1, com tempo de exposição ao gás de 8 horas. Foram distribuídas três gaiolas na coluna de grãos, contendo 20 insetos adultos de S. zeamais cada. Após a aplicação do ozônio, foram determinadas as variáveis físicas teor de água, condutividade elétrica e cor. Analisou-se o efeito do ozônio na composição química dos grãos, determinando-se os teores de lipídeos, de proteínas, de carboidratos e de cinzas. Foi realizada análise de variância, a 5% de probabilidade e, posteriormente, teste de Tukey. O ozônio acarretou em 95% de eficácia na mortalidade dos insetos, na combinação de altura de coluna de grãos de 9 cm e vazão específica de 0,5 m3 min-1 t-1. Nas demais combinações de altura da coluna e vazão específica, a mortalidade dos insetos adultos de S. zeamais foi de 100%. O teor de água e a condutividade elétrica do arroz não foram alterados, em qualquer condição adotada do experimento. No que se refere à cor, houve alteração significativa apenas quando se adotou a altura de coluna de 9 cm, para a variável tonalidade de cor, ao adotar as vazões específicas de 1,5 e 2,0 m3 min-1 t-1. Com relação à composição química dos grãos, não foram observadas alterações significativas (p>0,05). Concluiu-se, nas condições adotadas no estudo, que o uso do ozônio foi eficaz no tratamento de grãos de arroz, promovendo elevada mortalidade de insetos, sem causar alterações indesejáveis nas variáveis físicas e químicas do produto.
Palavras-chave Pós-colheita, Ozônio, Arroz
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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