Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20418

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CNPq
Primeiro autor Hialle Rolla Martins
Orientador ELIANA CARLA GOMES DE SOUZA
Outros membros Maria Letícia Curti Brasil
Título Associação da Capacidade Antioxidante Total da Dieta e Potencial Inflamatório da Dieta com excesso de peso em mulheres com câncer de mama.
Resumo Introdução: O excesso de peso favorece a inflamação crônica e o estresse oxidativo, influenciando o desenvolvimento e um pior prognóstico do câncer de mama. Além disso, a alimentação pode contribuir para o agravamento do câncer. Objetivo: Avaliar a associação entre a Capacidade Antioxidante Total da Dieta (CATD) e o Potencial Inflamatório da Dieta com o excesso de peso de mulheres com câncer de mama. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa, parecer nº: 4.893.180. A coleta de dados ocorreu no Hospital do Câncer de Muriaé durante o período de dezembro de 2021 a junho de 2022. Para avaliar a CATD, foram utilizados valores de Poder Antioxidante Redutor Férrico (FRAP) de duas bases de dados. Para o potencial inflamatório, recorreu-se à ferramenta Inflammation Factor Rating System ou Sistema de Classificação do Fator Inflamatório da Dieta (FID). As análises estatísticas foram realizadas usando o software SPSS®, versão 22. As variáveis qualitativas foram expressas em valores absolutos e frequências relativas. Resultados: Das 214 mulheres avaliadas, a maioria era adulta (n=42; 52,5%) e segundo IMC, 127 (59,3%) mulheres estavam com excesso de peso. O FID revela que a maioria das participantes (n=189; 88,3%) foi classificada com uma dieta fortemente inflamatória (FI -201 ou inferior). Quatro participantes (1,9%) apresentaram uma dieta fortemente anti-inflamatória (FI 200 ou superior). A CATD mostra que 186 (86,9%) participantes obtiveram valores de FRAP ≥ a 5 mmol. Quando essas variáveis são comparadas entre mulheres com e sem excesso de peso, observa-se que que a maioria com e sem excesso de peso apresentou valores de FRAP ≥ 5 mmol (n = 110; 86,61%; n = 76; 87,4%). Quanto ao FID, verificou-se uma predominância de padrões alimentares fortemente inflamatórios entre mulheres com excesso de peso (n = 114; 89,8%) e apenas 3,4% do grupo sem excesso de peso apresentaram dieta fortemente anti-inflamatória. Conclusão: Há prevalência de padrões alimentares com alto potencial inflamatório entre as pacientes, principalmente as que possuem excesso de peso, o que pode contribuir negativamente para o estado inflamatório sistêmico e o prognóstico da doença sugerindo uma possível relação entre pior qualidade inflamatória da dieta e o acúmulo de gordura corporal.
Palavras-chave Neoplasia de mama, Excesso de peso, Capacidade antioxidante e inflamatória dietética.
Forma de apresentação..... Painel
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