Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20373

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro FAPEMIG
Primeiro autor Ariane Ribeiro de Freitas Rocha
Orientador SILVIA ELOIZA PRIORE
Outros membros Núbia de Souza de Morais
Título Alterações do perfil lipídico na vida adulta e suas relações com o excesso de peso na adolescência
Resumo Introdução: A obesidade tem apresentado prevalências crescentes e se constitui como um problema de saúde pública em todo o mundo, atingindo também os adolescentes. Essa condição pode se manter ou agravar na vida adulta e contribuir para alterações lipídicas, que são fatores de risco cardiometabólico.
Objetivo: Verificar a relação entre o excesso de peso na adolescência e o perfil lipídico na vida adulta.
Métodos: Trata-se de um estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (6.104.415). Avaliou-se 440 indivíduos na adolescência e após quinze anos, na vida adulta. Nos dois momentos foi realizada avaliação antropométrica e exames bioquímicos, em jejum de 12 horas. Calculou-se o escore-Z do índice de massa corporal (IMC) para a idade e sexo na adolescência, e IMC no adulto, classificados segundo a OMS, 2007 e 1998, respectivamente. Foram coletados 12 mL de sangue por punção venosa, e avaliou-se o perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos). Utilizou-se o software SPSS (20.0) e o teste de Kolmogorov-Smirnov foi aplicado para verificar a normalidade das variáveis. Aplicou-se o teste de correlação de Pearson para avaliar a relação entre o IMC na adolescência e o perfil lipídico na vida adulta, considerando 5% de significância.
Resultados: A maioria dos indivíduos era do sexo feminino (68,4%; n=301). A média da idade na adolescência foi de 15,1 anos (±2,4) e na vida adulta de 26,9 (± 2,4). A média do IMC na adolescência foi 20,75 kg/m² (±4,0). O teste de correlação mostrou que quanto maior o IMC na adolescência, maior o colesterol total (r=0,143; p<0,01), o colesterol LDL (r=0,154; p<0,01) e os triglicerídeos (r=0,123; p=0,01) na vida adulta.
Conclusão: Os resultados do estudo indicam que o excesso de peso na adolescência está associado a maiores níveis de colesterol total, LDL e triglicerídeos na vida adulta. Isso sugere que a avaliação do estado nutricional deve ser realizada de forma contínua nos adolescentes, para que os riscos sejam identificados e intervenções precoces sejam estabelecidas a fim de prevenir complicações metabólicas e cardiovasculares ao longo da vida.


Agradecimentos: À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) pelo financiamento (APQ-03016-23), à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela concessão da bolsa e apoio às pesquisas. À Universidade Federal de Viçosa (UFV) e ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Nutrição (PPGCN) da UFV.
Palavras-chave Adolescentes, Obesidade, Risco cardiometabólico.
Forma de apresentação..... Vídeo
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