| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
| Bolsa | CAPES |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Ariane Ribeiro de Freitas Rocha |
| Orientador | SILVIA ELOIZA PRIORE |
| Outros membros | Núbia de Souza de Morais |
| Título | Alterações do perfil lipídico na vida adulta e suas relações com o excesso de peso na adolescência |
| Resumo | Introdução: A obesidade tem apresentado prevalências crescentes e se constitui como um problema de saúde pública em todo o mundo, atingindo também os adolescentes. Essa condição pode se manter ou agravar na vida adulta e contribuir para alterações lipídicas, que são fatores de risco cardiometabólico. Objetivo: Verificar a relação entre o excesso de peso na adolescência e o perfil lipídico na vida adulta. Métodos: Trata-se de um estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa (6.104.415). Avaliou-se 440 indivíduos na adolescência e após quinze anos, na vida adulta. Nos dois momentos foi realizada avaliação antropométrica e exames bioquímicos, em jejum de 12 horas. Calculou-se o escore-Z do índice de massa corporal (IMC) para a idade e sexo na adolescência, e IMC no adulto, classificados segundo a OMS, 2007 e 1998, respectivamente. Foram coletados 12 mL de sangue por punção venosa, e avaliou-se o perfil lipídico (colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos). Utilizou-se o software SPSS (20.0) e o teste de Kolmogorov-Smirnov foi aplicado para verificar a normalidade das variáveis. Aplicou-se o teste de correlação de Pearson para avaliar a relação entre o IMC na adolescência e o perfil lipídico na vida adulta, considerando 5% de significância. Resultados: A maioria dos indivíduos era do sexo feminino (68,4%; n=301). A média da idade na adolescência foi de 15,1 anos (±2,4) e na vida adulta de 26,9 (± 2,4). A média do IMC na adolescência foi 20,75 kg/m² (±4,0). O teste de correlação mostrou que quanto maior o IMC na adolescência, maior o colesterol total (r=0,143; p<0,01), o colesterol LDL (r=0,154; p<0,01) e os triglicerídeos (r=0,123; p=0,01) na vida adulta. Conclusão: Os resultados do estudo indicam que o excesso de peso na adolescência está associado a maiores níveis de colesterol total, LDL e triglicerídeos na vida adulta. Isso sugere que a avaliação do estado nutricional deve ser realizada de forma contínua nos adolescentes, para que os riscos sejam identificados e intervenções precoces sejam estabelecidas a fim de prevenir complicações metabólicas e cardiovasculares ao longo da vida. Agradecimentos: À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) pelo financiamento (APQ-03016-23), à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela concessão da bolsa e apoio às pesquisas. À Universidade Federal de Viçosa (UFV) e ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Nutrição (PPGCN) da UFV. |
| Palavras-chave | Adolescentes, Obesidade, Risco cardiometabólico. |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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