Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20369

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Sthéfany Nonato Fialho
Orientador HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Outros membros ANA CLAUDIA PELISSARI KRAVCHYCHYN
Título Indicadores de adiposidade, presença de doenças crônicas não transmissíveis e sua relação com o uso de adoçantes em indivíduos em cuidado nutricional ambulatorial (PROCARDIO-UFV)
Resumo Introdução: A ingestão excessiva de açúcar na dieta pode contribuir para o ganho de peso corporal, promovendo alterações na composição corporal e consequentemente nos fatores antropométricos e assim, desempenhar um importante papel no desenvolvimento das comorbidades associadas com as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), Hipertensão Arterial (HAS), dislipidemia e excesso de peso. Dessa forma, os adoçantes dietéticos vêm sendo utilizados como uma alternativa ao uso do açúcar refinado, sendo necessário mais estudos sobre o uso deste produto. Objetivo: Avaliar a relação entre a presença de HAS, DM2 e dislipidemia e de indicadores de adiposidade com o consumo de adoçante. Métodos: Estudo transversal realizado com pessoas incluídas no Programa de Atenção à Saúde Cardiovascular da Universidade Federal de Viçosa (PROCARDIO-UFV) entre o período de março de 2012 a abril de 2024. Dados sobre a presença de DCNTs: HAS, DM2, e dislipidemia, assim como, as variáveis de interesse como perímetro da cintura (PC), perímetro do braço (PB), perímetro da panturrilha (PP), perímetro do quadril (PQ), peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e o uso de adoçante foram obtidos mediante análise do prontuário. O estudo foi aprovado pelo CEP Comitê de Ética (066/2012/CEPH/UFV). Para verificar a normalidade das variáveis foi realizado o teste de Kolmogorov-Smirnov, coeficientes de assimetria e curtose. Para as análises bivariadas, foi utilizado o teste de qui-quadrado (x²) e para comparação de médias entre dois grupos independentes foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes (SPSS v.20.0, α = 0,05). Resultados: Dos 347 indivíduos da amostra, 56,5% eram do sexo feminino, com média de idade de 43,9±17,2 anos e 46,9% faziam o uso de adoçantes. Entre os indivíduos que apresentavam o uso de adoçantes, observa-se uma maior prevalência de hipertensos (58%) em comparação com aqueles sem hipertensão (37,5%) p<0,01. Ademais, os indivíduos que apresentaram o uso de adoçantes, também apresentaram maior prevalência de DM2 (73,6%) em comparação com aqueles sem DM2 (37,2%) p<0,01. Não houve significância estatística entre uso de adoçantes e dislipidemia (p=0,095). Indivíduos que apresentaram consumo de adoçantes apresentaram médias significativamente maiores de PC (98,78 ± 13,32). PB, PP, PQ, peso e IMC não apresentaram significância estatística com uso de adoçantes. Conclusão: O consumo de adoçante foi associado a uma maior prevalência de HAS e DM2 e também ao PC que é um importante marcador de risco cardiometabólico. Portanto, recomenda-se cautela no consumo de adoçantes, reforçando a importância de intervenções nutricionais focadas em hábitos alimentares saudáveis e equilibrados.
Palavras-chave Diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemia.
Forma de apresentação..... Vídeo
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