| ISSN | 2237-9045 |
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| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Pós-graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Humanas e Sociais |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS4 |
| Setor | Departamento de Arquitetura e Urbanismo |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Não |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Ronaldo Rodrigues Mansur Ferreira |
| Orientador | MATHEUS MENEZES OLIVEIRA |
| Outros membros | ANDREA BERGALLO SNIZEK |
| Título | CASA, MOVIMENTO, COREOGRAFIA: aspectos da corporeidade e a relação de afeto com o ambiente construído pós-pandemia |
| Resumo | O cotidiano global no ano de 2020 foi transformado pelo coronavírus, especialmente no que tange à percepção do ser humano a respeito da função dos espaços residenciais. O lar passou a assumir múltipla funcionalidade, além da moradia, tornando-se local de ocupação do corpo para fazeres diversos. Nesse sentido, o trabalho doméstico se estendeu às obrigações empregatícias e de sobrevivência que, no caso da classe artística, precisou reinventar suas práticas por meio de novas linguagens. No campo da dança, essas transformações refletiram nas formas de ocupação do espaço doméstico e na necessidade de produção artística mediada pelas tecnologias digitais, como, por exemplo, a produção de videodanças. O presente trabalho tem como objetivo questionar as adaptações emergenciais dos artistas da dança em tempos de confinamento, evidenciando a relação corpo-espaço no ambiente doméstico a partir das ações educativas desenvolvidas pelo Núcleo de Estudos e Práticas Artístico-Corporais (NEPARC) da Universidade Federal de Viçosa. Suas atividades ocorreram durante a Residência Artística Planta Baixa na Nuvem, inspirada na obra cênica interativa Planta Baixa (2015), de Camila Oliveira, e foram realizadas com estudantes do ensino médio do Colégio de Aplicação CAp-Coluni-UFV. A pesquisa se justifica pela urgência de discutir como a corporeidade e a espacialidade foram ressignificadas durante a pandemia. Conceitos fundamentais como “o arranjo padronizado da cozinha” - Cozinha de Frankfurt (Hochhaeusl, 2013), corporeidade (Miranda, 2008), espacialidade (Aguiar, 2006) e noções de conforto na arquitetura (Schmid, 2005) foram mobilizados para se discutir o impacto da padronização dos espaços construídos (Leite e Celani, 2020) e a ausência de personalização das moradias na experiência dos corpos em confinamento. Nesse contexto, a videodança emerge como linguagem estética adaptativa amplamente utilizada, que permitiu a continuidade da criação artística e a democratização de acesso à arte em um momento de restrições físicas e sanitárias. O enfoque dos resultados está no potencial pedagógico e interdisciplinar da Arte como ferramenta de reflexão sobre a vivência no ambiente doméstico em tempos de crise. As atividades da Residência Artística promoveram o reconhecimento da casa como um espaço afetivo e multifuncional, revelando novas formas de habitar e se mover. Além disso, o trabalho possibilitou aos participantes o resgate de memórias, afetos e identidades vinculadas ao próprio lar. A abordagem interdisciplinar entre dança, arquitetura e tecnologias, promoveu uma experiência que reafirmou a potência da Arte para refletir criticamente sobre as transformações socioculturais contemporâneas e reforça a importância da escuta do corpo e de suas dinâmicas espaciais no contexto pós-pandêmico. |
| Palavras-chave | Dança, Arquitetura, Ambiente Construído |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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