Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 20262
| ISSN | 2237-9045 |
|---|---|
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Extensão |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor | Departamento de Nutrição e Saúde |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Julia Lourenço Figueiredo Felicore |
| Orientador | JOSEFINA BRESSAN |
| Outros membros | Dandara Baia Bonifácio, FREDERICO AUGUSTO RIBEIRO DE BARROS, Gabriela Macedo Fraiz, Thayná de Souza Coura Dias |
| Título | Efeito do consumo de kombucha de chá verde sobre a excreção urinária de glicose, proteínas totais e albumina em indivíduos com excesso de peso corporal |
| Resumo | Introdução: A obesidade é uma condição crônica não transmissível, marcada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal e associada a diversas alterações hormonais, fisiológicas e metabólicas que aumentam o risco de várias comorbidades, como doença renal crônica e o diabetes mellitus tipo 2. Em modelos animais, a kombucha tem se destacado por suas propriedades bioativas e efeitos positvos sobre o metabolismo de carboidratos e a saúde renal. Contudo, ainda são limitados os estudos que exploram esses efeitos em humanos, principalmente no que se refere à saúde renal. Objetivos: Avaliar os efeitos do consumo diário de kombucha de chá verde, por um período de 10 semanas, sobre a excreção urinária de glicose, proteínas totais e albumina em indivíduos com excesso de peso. Metodologia: Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, com dois grupos paralelos, que seguiram uma dieta com restrição calórica de 500 kcal/dia. O grupo controle manteve apenas a restrição calórica, enquanto o grupo kombucha também consumiu 200 ml diários da bebida por 10 semanas. No início e ao final do estudo, os participantes responderam ao Questionário de Frequência de Consumo Alimentar (QFCA) e ao Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ - versão curta). Também foram coletadas amostras de urina em jejum para análise das concentrações urinárias de glicose, proteínas totais e albumina. Resultados: Durante o período de intervenção, não houveram diferenças significativas entre os grupos quanto ao consumo de calorias (p=0,797), ingestão de carboidratos (p=0,458), proteínas (p=0,891), lipídios (p=0,585) e fibras (p=0,265), bem como em relação ao nível de atividade física praticada (p=0,475). Após as 10 semanas, não foram identificadas diferenças estatisticamente significativas (p>0,05) nos marcadores urinários entre os grupos. Contudo, ao final do estudo, os participantes do grupo kombucha apresentaram uma redução de 14% nas concentrações de glicose urinária, efeito que não foi observado no grupo controle. Conclusão: Embora o consumo de kombucha de chá verde não tenha promovido alterações significativamente estatísticas nas concentrações urinárias de proteínas totais, albumina e glicose, os resultados sugerem um possível benefício sobre o metabolismo glicídico, o que justifica a realização de novos estudos com maior abrangência. |
| Palavras-chave | Obesidade, saúde renal, bebida fermentada |
| Forma de apresentação..... | Vídeo |
| Link para apresentação | Vídeo |
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