| ISSN |
2237-9045 |
| Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
| Nível |
Graduação |
| Modalidade |
Pesquisa |
| Área de conhecimento |
Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática |
Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor |
Departamento de Veterinária |
| Bolsa |
PIBIC/CNPq |
| Conclusão de bolsa |
Não |
| Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE |
| Primeiro autor |
Letícia Santos Silva Domingues |
| Orientador |
ALEX PAUVOLID CORREA |
| Outros membros |
Ana Gabriela Coelho Rabelo, Larissa Berdine Gomes de Jesus, Meylling Mayara Linhares Magalhães, Teresa Cristyne Brasil de Souza Cavalheiro |
| Título |
Definição de Amostragem de Animais Silvestres na Mata do Paraíso, Viçosa, Minas Gerais: Projeto Piloto Para Investigação de Arbovírus |
| Resumo |
As arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes hematófagos e atualmente representam um impacto crescente no âmbito da saúde humana, animal e ambiental. Isso se deve principalmente às modificações antrópicas nos ecossistemas favorecendo a emergência e reemergência de patógenos potencialmente zoonóticos, incluindo os arbovírus. No Brasil, o vírus Madariaga (MADV), por exemplo, tem sido envolvido em epizootias de desordem neurológica em equídeos e apesar da exposição de animais silvestres, pouco se sabe acerca da importância desses animais na manutenção viral no país. Neste cenário, o objetivo do trabalho é definir amostragens de animais silvestres a serem realizadas na Mata do Paraíso, Viçosa, Minas Gerais, para investigação da exposição desses animais ao MADV. Em maio de 2025, foi executada a primeira campanha (projeto piloto), por meio do reconhecimento da área, definição do transecto e realização da 1ª ceva. Foi definido que a área de pesquisa seria um local de mata fechada com menor acesso à visitantes. Foram utilizadas dez (10) armadilhas do tipo gaiola (Tomahawk), distribuídas em dez (10) pontos identificados com letras A à J. As gaiolas foram mantidas travadas e iscadas com um preparo de banana, sardinha, paçoca e fubá. Abertas ao final da tarde e retiradas pela manhã, foi avaliado quanto à presença ou ausência de iscas, marcas de pegadas no solo e presença de fezes. No entanto, não foi possível verificar a presença de pegadas devido a umidade e fuligem no local. Já, quanto ao preparo de iscas, foram encontradas parcialmente ou totalmente comidas, além de terem sido observadas a presença de fezes em algumas gaiolas. Estes achados sugerem a presença de animais que poderiam ter utilizado a isca para alimentação e, caso estivesse sendo realizada uma campanha de captura, poderiam ter sido amostrados. Vale ressaltar que não foram observados insetos (formigas e baratas) nas sobras presentes nas armadilhas. Os resultados iniciais sugerem que o transecto testado e a escolha do preparado de isca demonstram eficiência para a futura captura de animais silvestres na área de pesquisa na Mata do Paraíso. |
| Palavras-chave |
Animais Silvestres, “Uma só saúde”, Arbovirose |
| Forma de apresentação..... |
Painel |