Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20248

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Ambientais: ODS12
Setor Departamento de Engenharia Agrícola
Bolsa CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Carollayne Gonçalves Magalhães
Orientador LEDA RITA DANTONINO FARONI
Outros membros Alessandra Aparecida Zinato Rodrigues, Célia das Eiras Ludovina Dgedge Melo, ERNANDES RODRIGUES DE ALENCAR, MARCUS VINICIUS DE ASSIS SILVA
Título Efeitos da névoa ozonizada sobre a qualidade físico-química de lichias
Resumo A lichia (Litchi chinensis Sonn.) é uma fruta exótica da família Sapindaceae, popular em todo mundo. As frutas possuem alto valor agregado e são ricas em nutrientes e compostos bioativos benéficos para a saúde. No entanto, essa espécie possui vida de prateleira bastante limitada e são muito susceptíveis ao escurecimento, deteriorações e infecções na fase de pós-colheita, que resultam em grandes perdas e prejuízos econômicos aos produtores. Produtos à base de cloro estão entre os principais sanitizantes utilizados no tratamento pós-colheita dessa fruta, mas podem ocasionar alterações no sabor e gerar subprodutos tóxicos a saúde humana e ao meio ambiente, tornando necessário o uso de produtos mais eficientes e sustentáveis. Este trabalho teve como objetivo, investigar os efeitos da névoa ozonizada na qualidade físico-química de lichias. O ensaio foi composto por sete tratamentos: um controle, que correspondeu a frutas não tratadas, três tratamentos de névoa ozonizada (concentração fixa de 20 mg L-1 de ozônio na saída do gerador, com exposição das frutas por 3, 5 e 7 min) e três tratamentos de névoa isenta de ozônio (aplicação da névoa sem a presença de ozônio, por tempos de 3, 5 e 7 min). Foram realizadas análises físico-químicas nas frutas imediatamente após o tratamento (tempo 0) e aos 2, 4, 6, 7 e 8 dias de armazenamento. O experimento foi conduzido em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tratamentos (controle, névoa ozonizada e névoa isenta de ozônio) e nas subparcelas os tempos de armazenamento (0, 2, 4, 6, 7 e 8 dias), em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com três repetições. O armazenamento das frutas foi feito em sala climatizada, a temperatura de 17 °C e umidade relativa de 56%. Para determinação da qualidade, foram analisadas as variáveis perda de massa fresca, firmeza, teor de sólidos solúveis, pH, acidez total titulável, vitamina C e cor da casca e polpa. Os resultados foram submetidos a análise de variância, realizando-se a comparação das médias pelo teste de Tukey e de cada tratamento com o controle, pelo teste de Dunnett, ambos os testes aplicados a 5% de probabilidade. Independente do tempo de exposição adotado, a névoa ozonizada não afetou variáveis como perda de massa fresca, firmeza, teor de sólidos solúveis, pH, acidez total titulável, vitamina C e cor da polpa. Contudo, foram observados efeitos prejudiciais sobre a cor da casca e qualidade visual em frutas expostas ao ozônio, em todos os tempos de exposição. Neste estudo, a névoa ozonizada não foi eficiente para preservar a aparência externa de lichias. Os resultados demonstraram que essa tecnologia de tratamento pode apresentar baixa eficiência em vegetais com pouca cera cuticular na parte externa, ou menos tolerantes a presença de água. Contudo, esta pesquisa fornece insights importantes para a realização de estudos futuros com névoa ozonizada em produtos agrícolas.
Palavras-chave Sanitização com ozônio, Litchi chinensis Sonn., Qualidade pós-colheita.
Forma de apresentação..... Painel
Link para apresentação Painel
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