Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20182

ISSN 2237-9045
Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Entomologia
Bolsa PIBIC/CNPq
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq
Primeiro autor Sara Depiné Marques
Orientador ERALDO RODRIGUES DE LIMA
Outros membros Emanuel Luiz de Paula, Karenn Christiny Pereira Santos, Lucas Fernando de Lima Carvalho, Natália de Souza Ribas
Título Influência da oviposição de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) no comportamento da escolha do parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum em plantas de milho
Resumo Dentre os tipos de defesas expressadas pelas plantas para neutralizar ataques de herbívoros, a produção de metabólitos secundários e voláteis induzidos por herbívoros (HIPVs), por exemplo, são as principais estratégias envolvidas quando há dano por oviposição. Os HIPVs são usados na atração de inimigos naturais, como vespas parasitóides. Além disso, os HIPVs estão envolvidos na comunicação planta-planta, ou seja, plantas vizinhas podem perceber esses voláteis e desencadear uma resposta de defesa. Em plantas de milho, por exemplo, estudos mostraram que a deposição de ovos pela mariposa Spodoptera frugiperda reduz a emissão de voláteis nessas plantas. Quando plantas de milho são induzidas por herbivoria, podem também se tornar mais atrativas para o parasitóide de ovos, como parasitóides Trichogramma sp., podendo ser esta uma evidência de defesa indireta da planta. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da oviposição de S. frugiperda no comportamento de escolha do parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum em plantas de milho crioulo. Fêmeas acasaladas de S. frugiperda (Bahia SS) do tipo suscetível ao milho Bt-Cry1AF foram colocadas em uma gaiola contendo uma planta de milho crioulo (com pelo menos 3 folhas bem desenvolvidas), para realizarem a postura, por 24 horas. Além das plantas limpas (controle), somente plantas com 3 a 4 massas de ovos foram utilizadas nos testes. A influência da oviposição nas plantas foi medida em 3 intervalos de tempo após a oviposição (12 h, 24 h e 36 h) na realização do teste de escolha do parasitóide no olfatômetro do tipo Y. Foram usadas 36 fêmeas acasaladas de T. pretiosum para cada teste de escolha realizado. As fêmeas de T. pretiosum não apresentaram preferência de escolha entre as plantas controle sem ovos (F=0.3734; DF=1,10; P>0.05), bem como para as com oviposição de 12 (F=0.0452; DF=1,10; P>0.05), 24 (F=0.5984; DF=1,10; P>0.05) ou 36 (F= 0.082; DF=1,10; P>0.05) horas. Entretanto, as plantas com 36 h após a oviposição tiveram maior número de resposta das fêmeas testadas (27 em 36). A ausência de mudança no comportamento do parasitóide sugere que o intervalo de tempo pós-oviposição não é um critério primário para localização de hospedeiros nas condições experimentais aqui utilizadas. Ademais, existe uma complexidade nos mecanismos de interação planta-inseto e a necessidade de estudos mais aprofundados que considerem variáveis como genótipo da planta e condições ambientais complementariam nossos achados no presente trabalho.
Palavras-chave lagarta-do-cartucho, controle biológico, interação tritrófica.
Forma de apresentação..... Vídeo
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