Instituição |
Universidade Federal de Viçosa |
Nível |
Pós-graduação |
Modalidade |
Pesquisa |
Área de conhecimento |
Ciências Agrárias |
Área temática |
Dimensões Sociais: ODS3 |
Setor |
Departamento de Veterinária |
Bolsa |
CAPES |
Conclusão de bolsa |
Não |
Apoio financeiro |
CAPES, CNPq, FAPEMIG, FUNARBE |
Primeiro autor |
Meylling Mayara Linhares Magalhães |
Orientador |
ALEX PAUVOLID CORREA |
Outros membros |
Bruno Marques Teixeira, Gissandra Farias Braz, Letícia Santos Silva Domingues, Viviane Maria Dias Costa |
Título |
Investigação da exposição de equídeos do Ceará ao vírus madariaga |
Resumo |
As doenças zoonóticas podem ser definidas como agravos que naturalmente acometem seres humanos e animais. Esse processo é dinâmico e sofre influência direta das alterações ambientais. Nesse contexto, tem sido notório o número crescente de notificações envolvendo as arboviroses. No Brasil, o vírus madariaga (MADV), membro do complexo da encefalite equina do Leste (EEL), foi responsável por epizootias de desordem neurológica em equídeos em todas as regiões do país. Em 2019, houve um surto de EEL no município de Irauçuba, estado do Ceará (CE). O caso envolvia cavalos que apresentaram prostração, ataxia e movimentos de pedalagem. Amostras de encéfalo foram coletadas e o diagnóstico de infecção por MADV foi confirmado por isolamento viral e biologia molecular. Apesar dos casos, existem poucas evidências da circulação de MADV em outros municípios do estado. Neste cenário, o objetivo deste trabalho é realizar a investigação da exposição ao MADV em equídeos dos municípios de Jericoacoara, Sobral e Massapê, Ceará, Nordeste do Brasil. Amostras de soro de 62 equídeos estão sendo submetidas ao ensaio de neutralização por redução de placas (PRNT) para MADV, para pesquisa de anticorpos neutralizantes, além de terem sido submetidas ao exame de hemograma completo para avaliação hematológica. Dados preliminares sugerem que 19,35% (12/62) dos animais apresentaram anticorpos neutralizantes para MADV (PRNT90 ≥10), mas esses resultados ainda precisam ser confirmados por PRNT90 confirmatório. Dos 12 animais suspeitos de exposição ao MADV, dez eram de Jericoacoara, um de Sobral e um de Massapê. Nenhum dos equídeos apresentava histórico de vacina para as encefalites virais. Cinco de 12 animais (41,66%) apresentaram alterações hematológicas como: leucocitose por neutrofilia, aumento de proteína plasmática seguida de albumina normal. Os resultados iniciais sugerem exposição de equídeos de três municípios do CE ao MADV e que alguns animais apresentavam alterações hematológicas ainda a serem esclarecidas. |
Palavras-chave |
Arbovírus, Equídeos, Ceará. |
Apresentações |
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Painel:
Local e horário não definidos.
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