Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20230

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Educação Física
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Sim
Primeiro autor Eduardo de Souza Monteiro
Orientador FERNANDA KARINA DOS SANTOS
Outros membros Bruna da Costa Lino Gomes, Jefferson Teixeira de Sousa, Lhais Teixeira Reis, Matheus Duarte Regazi
Título Comportamentos de movimento e não movimento e pressão arterial de adolescentes de Viçosa- MG
Resumo Nos dias atuais, pôde-se perceber, entre o público adolescente, uma prevalência considerável no diagnóstico de pressão arterial (PA) elevada e na hipertensão, o que é preocupante devido aos riscos de danos em órgãos vitais e desenvolvimento de doenças graves que tais condições podem acarretar. Alguns hábitos diários podem influenciar a PA, seja de forma positiva ou negativa. O comportamento sedentário, principalmente relacionado ao alto tempo de tela (TT), e o tempo/qualidade de sono (TS/QS) inadequados podem desencadear ou intensificar as alterações na PA. Por outro lado, o comportamento de movimento (atividade física -AF), é comumente indicado como um tratamento não farmacológico para a PA, tendo em vista que, níveis mais altos de AF podem diminuir os níveis de PA, evitando ou melhorando a PA elevada e a hipertensão. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi verificar a associação entre AF, TT, TS e QS com a PA em adolescentes de Viçosa – MG. Foram analisados 339 adolescentes de 15 a 19 anos de idade, sendo 181 moças e 158 rapazes, matriculados regularmente no Ensino Médio de escolas públicas do município de Viçosa – MG. Para se atingir o objetivo do estudo, foram utilizados questionários para obter informações sobre a AF, TT, TS e QS, além da aferição e classificação dos níveis de PA dos adolescentes. Os dados foram analisados por meio de procedimentos estatísticos descritivos e inferenciais, através dos testes U de Mann-Whitney, qui-quadrado de Pearson e correlação de Spearman. Utilizou-se o programa SPSS® 22 e adotou-se o nível de significância de 5%. Como principais resultados, observou-se que a maioria dos adolescentes não atingiram os níveis recomendados de AF (67,6%), apresentaram alto TT (>2h/dia; 91,2%) e tempo de sono insuficiente (77,0%). Em relação à PA, 21,0% dos adolescentes apresentaram alterações, sendo 12,7% PA elevada e 8,3% hipertensão. Os rapazes tiveram maior prevalência de PA elevada e hipertensão, enquanto as moças apresentaram maior TT, pior QS e menor TS. Apenas a QS apresentou correlação estatisticamente significativa com a PA, demonstrando que uma pior qualidade de sono pode contribuir para o aumento dos níveis pressóricos. Os resultados reforçam a necessidade de estímulo a hábitos saudáveis entre adolescentes, incluindo maior prática de AF, redução do TT e melhora na QS, contribuindo ainda para uma melhora nos níveis de pressão arterial desse público.
Palavras-chave Adolescentes, Pressão Arterial, Comportamento sedentário.
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