Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável
20 a 25 de outubro de 2025
Trabalho 20188
| Instituição | Universidade Federal de Viçosa |
|---|---|
| Nível | Graduação |
| Modalidade | Pesquisa |
| Área de conhecimento | Ciências Biológicas e da Saúde |
| Área temática | Dimensões Sociais: ODS3 |
| Setor | Departamento de Medicina e Enfermagem |
| Bolsa | FAPEMIG |
| Conclusão de bolsa | Sim |
| Apoio financeiro | FAPEMIG |
| Primeiro autor | Danielly da Silva Mendes |
| Orientador | TIAGO RICARDO MOREIRA |
| Outros membros | DEISE MOURA DE OLIVEIRA, ERICA TOLEDO DE MENDONCA, Gabriel Zucolotto Boechat Leonardo |
| Título | Abandono de tratamento da tuberculose nos municípios brasileiros: uma análise multinível |
| Resumo | Introdução: A baixa adesão e o abandono do tratamento da tuberculose podem resultar na manutenção da cadeia de transmissão da doença, aumento da mortalidade e desenvolvimento de resistência bacteriana, os quais impõem dificuldades ao processo de cura, aumentando o tempo e custo do tratamento. Objetivo: O presente estudo tem por objetivo analisar a prevalência, os fatores individuais e contextuais relacionados ao abandono de tratamento de TB em municípios brasileiros. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal utilizando modelagem multinível para análise. A população de estudo foi constituída dos casos novos de TB notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no período de 01 de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2022. Foi estimada a proporção de abandono do tratamento de TB e realizada uma análise exploratória para avaliar a relação entre o abandono do tratamento de TB e as características individuais e de contexto. A força da associação entre o abandono do tratamento de TB e variáveis explicativas foi avaliada por odds ratio (OR) e respectivos intervalos com 95% de confiança (IC95%). Observou-se uma maior chance de abandono do tratamento em indivíduos do sexo masculino, na faixa etária de 19-29 anos, com cor/raça preta, baixa escolaridade, raio x de tórax não realizado, doenças e agravos associados ao diabetes não, baciloscopia de escarro (diagnóstico) não se aplica, cultura não realizado, HIV não realizado, tratamento não supervisionado, população privada de liberdade não, profissional de saúde ignorado, teste molecular rápido TB inconclusivo. A variância da prevalência de abandono do tratamento entre os municípios brasileiros foi de 69% (MOR=1,96) após o controle por variáveis individuais. Conclusão: Diante do exposto, pode-se observar que o abandono do tratamento da tuberculose é um problema de saúde pública no país, estando associado a fatores a diversos níveis. Sendo assim, faz-se necessário a elaboração de medidas que contribuam para conscientização da população a respeito da importância do tratamento, visando assim a adesão ao tratamento e consequentemente a redução do abandono. |
| Palavras-chave | Tuberculose, Pacientes Desistentes do Tratamento, Análise Multinível |
| Apresentações |
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