Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20171

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Pós-graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Biológicas e da Saúde
Área temática Dimensões Sociais: ODS3
Setor Departamento de Nutrição e Saúde
Bolsa CAPES
Conclusão de bolsa Sim
Apoio financeiro CAPES, CNPq, FAPEMIG
Primeiro autor Madalena Geralda Cupertino Ribeiro
Orientador HELEN HERMANA MIRANDA HERMSDORFF
Outros membros ANA CLAUDIA PELISSARI KRAVCHYCHYN, JOSEFINA BRESSAN, Mariana de Moura e Dias
Título Relação entre inflamação de baixo grau, adiposidade e permeabilidade intestinal em adultos com sobrepeso e obesidade
Resumo Introdução: A inflamação crônica de baixo grau está envolvida nas alterações metabólicas associadas ao excesso de tecido adiposo e pode contribuir para a disfunção da barreira intestinal. A proteína C reativa (PCR) é um marcador amplamente utilizado para avaliar esse estado inflamatório. Objetivo: Investigar a associação entre os níveis de PCR e marcadores de adiposidade, inflamação e permeabilidade intestinal em adultos com sobrepeso e obesidade. Metodologia: Este estudo é uma análise tranversal usando dados do Estudo Castanhas Brasileiras realizado com 116 indivíduos com sobrepeso/obesidade (86 mulheres, idade 32,74 ± 8,46 anos, IMC 34,00 ± 4,29 kg/m2). Os indivíduos foram divididos em tercis de acordo com a PCR. A PCR foi dosada pelo método ultrassensível e analisada por imunoturbidimetria em autoanalisador bioquímico. As citocinas inflamatórias foram determinadas por citometria de fluxo; as medidas antropométricas foram coletadas por procedimento padrão; e a composição corporal foi avaliada por bioimpedância elétrica a permeabilidade intestinal foi avaliada pela razão lactulose manitol. As análises estatísticas foram realizadas usando o software SPSS, v.24.0. Usamos o teste de Shapiro-Wilk para avaliar a normalidade de todas as variáveis, o teste Anova de uma via para avaliar as diferenças entre os grupos, o p para tendência para avaliar a associação entre os níveis de PCR e variações na adiposidade, inflamação e marcadores de PI, e a correlação de Pearson para avaliar a associação entre as variáveis. Resultados: Indivíduos no terceiro tercil de PCR apresentaram valores significativamente mais elevados de IMC (p = 0,04), circunferência do quadril (p = 0,04), massa gorda corporal total (p < 0,001), TNF (p = 0,003), IL-1 (p = 0,05) e razão LM (p = 0,02), comparados aos demais tercis. A PCR correlacionou-se positivamente com IMC (r = 0,184; p = 0,049), circunferência do quadril (r = 0,211; p = 0,023), massa gorda corporal total (r = 0,381; p < 0,001), TNF (r = 0,331; p < 0,001) e IL-1 (r = 0,237; p = 0,010). Não foram observadas correlações significativas com peso corporal, circunferência da cintura, razão cintura-estatura ou razão LM. Conclusão: Níveis mais elevados de PCR estão associados a maior adiposidade corporal, aumento de citocinas inflamatórias e alterações na permeabilidade intestinal.
Palavras-chave inflamação de baixo grau, proteína C reativa, adiposidade.
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