Resumo |
A atual pesquisa, alinhada à perspectiva sociocultural de Vygotsky, investiga a importância da interação social no processo de ensino e aprendizagem na Educação Infantil. O objetivo da pesquisa é identificar de que formas as interações entre pares na Educação Infantil podem colaborar para o desenvolvimento e a aprendizagem das “crianças atípicas” e de que maneira as professoras podem promover tais interações incentivando a inclusão. A pesquisa se fundamenta a partir das obras de autores como Piaget (1999), Wallon (2010), Vygotsky (1991), Palanga (2001), La Taille, Oliveira e Dantas (2019), dentre outros que abordam a importância das interações entre pares no processo de aprendizagem e desenvolvimento das “crianças atípicas”. Utilizamos também de documentos normativos na área da educação, como a Base Nacional Comum Curricular, o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Metodologicamente, este estudo é de natureza qualitativa e de cunho exploratório. Utilizará como instrumento para a coleta de dados a entrevista semiestruturada e a observação participante, além do registro em diário de campo. Contará, ainda, com a contribuição da revisão de literatura. Serão entrevistadas 02 professoras que atuam na Educação Infantil, na rede municipal de Viçosa, sendo observadas suas práticas e as interações que ocorrem em suas turmas, além de serem as mesmas entrevistadas. A análise dos dados será feita a partir da interpretação qualitativa dos dados, conforme indica Flick (2013), organizando os materiais encontrados segundo categorias ou temáticas de interesse da pesquisadora. Nesse sentido, a pesquisa pretende mostrar que a sutileza das ações pedagógicas mais lúdicas e pouco centradas na figura da professora tendem a obter mais sucesso no avanço em relação a essa capacidade interativa por parte das “crianças atípicas”, uma vez que passam a se familiarizar aos poucos com os colegas de turma e com a professora. |