Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20153

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa FAPEMIG
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Carlos Victor Vieira Queiroz
Orientador Waldênia de Melo Moura
Outros membros Emmeline Machado França, Hugo Sebastião Sant' Anna Andrade, Isabella Pinto de Oliveira, Luciana Gomes Soares
Título Cultivares de café arábica em cultivo convencional arborizado com frutíferas na Zona da Mata Mineira
Resumo A cafeicultura é uma das principais atividades econômicas do Brasil, em que predominam os sistemas de monocultivos convencional à pleno sol. Essa prática ao longo dos anos pode produzir efeitos negativos principalmente diante das mudanças climáticas. Para amenizar esses efeitos uma alternativa é a arborização dos cafezais. No entanto, é necessário avaliar as cultivares de café disponíveis no mercado nessa forma de manejo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar cultivares de café arábica visando identificar as mais promissoras para o cultivo arborizado na Zona da Mata. O experimento foi instalado no Campo Experimental Vale do Piranga da EPAMIG, em Oratórios MG. O delineamento utilizado foi em DBC com 22 cultivares de café e três repetições. As parcelas foram constituídas por sete plantas, com espaçamento de 0,7 x 3,6 m, entre cafeeiros e fileiras, respectivamente. Utilizou-se bananeiras e abacateiros para a arborização. Em 2022, foram avaliadas características associadas as principais doenças e praga por meio de escala de notas, variando de 1 (ausência de sintomas) a 5 (intensos sintomas): severidade de ferrugem (Hemileia vastatrix) (SF), severidade de cercosporiose (Cercospora coffeicola) (SC), severidade do ataque de bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) (SBM) e intensidade de seca do ponteiro (ISP) (notas de 1 a 4). Também foram avaliados o vigor vegetativo (VIG) por meio de escala de notas crescentes de 1 (baixo vigor) a 10 (elevado vigor) e a produtividade de café em sacas de 60 kg beneficiado por hectare (scs.ha-1). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, por meio do programa estatístico SAEG. As cultivares não apresentaram diferença significativa para a SBM, com pouco sintomas (média 2,0). Quanto a SF as cultivares foram classificadas em dois grupos, em que a maioria apresentou poucos sintomas (média 2,13). As cultivares apresentaram a maior variabilidade para a SC, onde observou-se quatro classes, que variou de pouco (média 2,11) a intenso sintomas da doença (média 4,0). Já pra a ISP, contatou-se três grupos de cultivares, o de menor sintoma composto por quatorze cultivares (média 2,33), o intermediário com seis cultivares (média 3,00) e o de maior sintoma, com duas cultivares (média 4,00). Em relação ao VIG houve a formação de três grupos, onde a maioria das cultivares apresentaram alto vigor (média 7,66). A produtividade apresentou a formação de dois grupos, onde o mais produtivo foi composto por quatro cultivares com média de 49,36 scs.ha-1 e as demais cultivares apresentaram média de 25,86 scs.ha-1. Com base na safra 2022, as cultivares Icatu Vermelho IAC 4045-47, IBC Palma II, Paraíso MG H 419-1 e Sacramento MG 1 apresentam potencial para o cultivo convencional arborizado na Zona da Mata. Agradecimentos ao Consórcio Pesquisa Café, ao CNPq e a FAPEMIG pelo apoio financeiro ao projeto e pelas bolsas concedidas aos autores.
Palavras-chave Coffee arabica, bananeira e abacateiros, variabilidade genética.
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