Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20146

Instituição Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais
Nível Graduação
Modalidade Pesquisa
Área de conhecimento Ciências Agrárias
Área temática Dimensões Sociais: ODS2
Setor Departamento de Agronomia
Bolsa PIBITI/CNPq
Conclusão de bolsa Não
Apoio financeiro CNPq, FAPEMIG, Outros
Primeiro autor Isabella Pinto de Oliveira
Orientador Waldênia de Melo Moura
Outros membros Carlos Victor Vieira Queiroz, Débora Ribeiro Gonçalves, Hugo Sebastião Sant' Anna Andrade, Luciana Gomes Soares
Título Desempenho de Cultivares de Café Arábica em Sistema Convencional na Zona da Mata Mineira
Resumo O Brasil produziu 54,21 milhões de sacas de café em 2024 mantendo-se como líder mundial. Cerca de 73% correspondeu ao café arábica, destacando-se o Estado de Minas Gerais como maior produtor nacional dessa espécie (CONAB, 2025). Essa elevada produção está relacionada ao aprimoramento de técnicas agronômicas, como o melhoramento genético, que têm disponibilizado aos cafeicultores novas cultivares cada vez mais produtivas associadas com a resistência de pragas e doenças. Diante desse cenário, surge a necessidade de testar o desempenho dessas cultivares nas diferentes regiões produtoras de Minas Gerais. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar cultivares de café arábica visando identificar as mais promissoras para a zona da mata mineira. O experimento foi instalado no Campo Experimental Vale do Piranga da EPAMIG, no município de Oratórios MG. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com 22 cultivares de café e três repetições. As parcelas foram constituídas por sete plantas, com espaçamento de 0,7 x 3,6 m, entre cafeeiros e linhas, respectivamente. Em 2022 foram avaliadas características associadas às principais doenças e praga por meio de escala de notas, variando de 1 (ausência de sintomas) a 5 (intensos sintomas): SF = severidade de ferrugem (Hemileia vastatrix), SC = severidade de cercosporiose (Cercospora coffeicola), SBM = severidade do ataque de bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) e ISP = intensidade de seca do ponteiro (notas de 1 a 4). Também foram avaliados o VIG = vigor vegetativo por meio de escala de notas crescentes de 1 (baixo vigor) a 10 (elevado vigor) e a PROD = produtividade de café em sacas de 60 kg beneficiado por hectare (scs.ha-1). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias agrupadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, por meio do programa estatístico SAEG. Não houve diferença significativa entre as cultivares somente para as características SBM (média 2,36) e ISP (média 2,48), que apresentaram poucos sintomas. Quanto à SF, as cultivares foram classificadas em três grupos, sendo que 68% apresentaram baixa severidade da doença (média 2,0). Em relação a SC, a maioria das cultivares apresentaram sintomas moderados (média 3,0) e apenas duas tiveram poucos sintomas (média 2,0). Já para o VIG, as cultivares foram agrupadas de duas formas, o grupo mais vigoroso (média 8) composto por doze cultivares, enquanto o de menor vigor (média 6,6), foi composto por dez cultivares. Foram observados três grupos de cultivares para PROD, o mais produtivo formado pela maioria das cultivares com média de 51 scs.ha-1 seguida dos outros dois grupos, com médias 37 e 18 scs.ha-1. Portanto, com base na safra de 2022, as cultivares Catucaí Vermelho 785/15 e Icatu Vermelho IAC 4045-47 apresentam potencial para o cultivo convencional na zona da mata mineira. Agradecimentos ao CNPq, ao Consórcio Pesquisa Café e a FAPEMIG pelo apoio financeiro ao projeto e pelas bolsas concedidas aos autores.
Palavras-chave Coffea arabica, enfermidades, produtividade
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