Das Montanhas de Minas ao Oceano: Os Caminhos da Ciência para um Futuro Sustentável

20 a 25 de outubro de 2025

Trabalho 20145

Instituição Universidade Federal de Viçosa
Nível Ensino médio
Modalidade Ensino
Área de conhecimento Ciências Humanas e Sociais
Área temática Dimensões Sociais: ODS4
Setor Departamento de Educação
Conclusão de bolsa Não
Primeiro autor Liedson Caetano Monteiro
Orientador EMERSON NUNES DA COSTA GONCALVES
Outros membros DAIANE CENACHI BARCELOS
Título Formação Docente e Realidade Escolar: Um Relato Autobiográfico a Partir do Estágio Supervisionado
Resumo A partir de uma perspectiva autobiográfica, o presente trabalho apresenta as vivências e as reflexões de um estudante da Licenciatura em Educação do Campo – Ciências da Natureza (Licena) da UFV, na realização do Estágio Supervisionado II. Nesta etapa do curso, no 5º semestre, o licenciando tem a oportunidade de atuar nas primeiras regências no ensino de Ciências, nos anos finais do Ensino Fundamental. Este é o momento de importantes experiências no território escolar, e, possivelmente, o primeiro contato do estudante com a escola. Talvez possamos considerar o estágio supervisionado uma etapa crucial durante a formação inicial do professor, ou da sua carreira, pois este é um período fundamental para acompreensão sobrea prática docente, e das constatações sobre o fazer docente. A docência, na abordagem Freireana, nos exige pensarmos formas horizontais de ensino, isto é, estudantes e educadores aprendem colaborativamente – a dodiscência. O estágio aqui relatado aconteceu em uma escola urbana, com perfil de campesinato, na cidade de Paula Cândido-MG, com as turmas do 8° ano (8°1, 8°2, 8°3) e do 9°ano (9°3), na disciplina de ciências. Foram desenvolvidas, no decorrer do estágio, 105 horas, do dia 10 de março ao dia 06 de junho de 2025. Neste período, foram observadas vinte aulas e realizadas oito regências. Dos aprendizados e conhecimentos elaborados ao longo do estágio, é relevante destacar que o meu processo formativo na Licena, com o foco nas Ciências da Natureza, proporcionou-me a reflexão e crítica de que o ensino precisa ser revigorado, no sentido de sairmos de um ensino técnico, transcendendo para uma prática que dialogue com a realidade, e que faça sentido ao cotidiano dos estudantes, para que assim consigamos estabelecer processos educativos críticos. Não basta apenas que eu, enquanto educador, tenha interesse em construir conhecimentos com os discentes, mas tambem se faz necessário com que o sistema escolar me permita construí-lo coletivamente. Os processos educativos críticos, como este, demandam complexidade, mas o cotidiano escolar não abre espaço e tempo para que a aproximação entre docentes, estudantes e territórios seja estabelecida. Após realizar o estágio, ensinar para mim se tornou fonte motivadora para o meu fazer docente. Quanto mais ensino, mais acredito que colaboro na construção de sujeitos críticos e emancipados, e assim, transformo, também minha vida, pois aprendo com os educando. Por fim, aprendi com o estágio que quando busco respostas para minhas dúvidas e as respondo, apenas me limito a suprir minha curiosidade, mas quando busco esclarecer a dúvida dos discentes meus conhecimentos se ampliam. Assim, construímos juntos curiosidades epistemológicas em torno das Ciências da Natureza, fortalecendo o ensino da Educação Básica.
Palavras-chave Estágio supervisionado, educação do campo, formação de educadores do campo
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